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Esportes
Quinta - 27 de Setembro de 2012 às 15:57
Por: Giuliander Carpes

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Mano Menezes mostrou tranquilidade em relação à pressão sofrida no cargo. Foto: Mauro Pimentel/Terra

Mano Menezes mostrou tranquilidade em relação à pressão sofrida no cargo. (Foto: Mauro Pimentel/Terra)

Mano Menezes afirma que não se reuniu com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, para pedir garantias sobre sua permanência à frente da Seleção Brasileira até a Copa do Mundo de 2014.

"Vou repetir mais uma vez: não peço e nunca tive o hábito de pedir garantias. La garantia soy yo, como diz aquele ditado", brincou o técnico.

O treinador disse que qualquer análise sobre a sua permanência à frente da seleção deveria levar em conta os seus resultados. "Sei o que devo fazer para permanecer aqui em relação à Copa do Mundo. Quando o trabalho não pode ser medido com conquistas, é preciso ser inteligente e se medir de outra maneira. Os números estão aí. Temos resultados. Se eles não estão sendo acompanhados de atuações brilhantes é porque não tem sido possível."

A explicação de Mano para as atuações abaixo do que espera a torcida é uma só: se devem a oscilações naturais de uma equipe com baixa média de idade. "Temos um grupo com média de 23 anos de idade. Oscilação ainda é mais compreensível. Não devemos ganhar de 8 a 0 mais de ninguém porque fomos muito criticados por isso. Nem nós esperávamos tanta facilidade. Esperávamos adversário mais duro. Tem um pouco de mérito da seleção, mas já falei que não íamos nos iludir", disse o técnico.

O treinador mais uma vez disse que vê as vaias da torcida durante as partidas realizadas no Brasil e manifestações da imprensa pedindo sua cabeça como exageradas. "Tenho certeza que o objetivo não é atrapalhar, é mais coisa de emoção. Mas penso que, se estamos aí fazendo resultados positivos, conquistando vitórias, são indícios claros de que podemos confiar no que estamos fazendo. Com um pouco de calma e muito apoio, podemos chegar mais longe. Se prometemos algo grande, a cobrança é proporcional. O mais importante é ter uma linha a seguir."

Mano também procurou destacar o apoio que tem recebido de vários nomes ligados ao futebol, como os pentacampeões Cafu e Ronaldo, Zico e, mais recentemente, o ex-técnico da seleção Luiz Felipe Scolari, muitas vezes cotado para substituí-lo no cargo.

"É bom que se ressalte aspectos positivos de manifestações. São personalidades do futebol brasileiro que deram apoio porque sabem das dificuldades que temos aqui. Temos de falar neles senão as pessoas que falam bem se sentem desencorajadas. Sei que os fatos negativos têm maior repercussão", completou.





Fonte: Terra

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