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Segunda - 15 de Dezembro de 2014 às 14:48

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Reprodução/Facebook
Suposta confissão em rede social foi editada quando suspeito estava em coma
Suposta confissão em rede social foi editada quando suspeito estava em coma
  • O advogado de defesa do subtenente do Exército Francilewdo Bezerra Severino, de 45 anos, informou ao R7 que uma acareação entre Severino e a mulher pode acontecer ainda nesta semana. Segundo o defensor Walmir Medeiros, a data ainda não foi confirmada pela Polícia Civil. O casal está sendo investigado pela morte do filho autista, de nove anos. O garoto foi envenenado em novembro, no Ceará.

    Depois do crime, o militar foi apontado como principal suspeito do assassinato. No entanto, uma reviravolta no caso também colocou a mulher como a suspeita. Após um mês de internação, o subtenente recebeu alta na última sexta-feira (12). Ele deve ficar na casa de familiares até o fim das investigações.

    De acordo com as primeiras informações, Severino teria matado o filho, agredido a mulher e tentado se matar. Ele ainda teria descrito o crime em uma rede social. No entanto, mais tarde, foi descoberto que a suposta confissão no Facebook foi editada quando ele estava em coma. Nesse momento, a mulher, que teria a senha do perfil do marido, passou a ser investigada. O advogado de Severino apontou ainda outros indícios que a colocam como suspeita. Para Medeiros, as marcas de agressão nos braços e nas coxas da mulher podem ter sido causadas por ela mesmo.

    — Nenhum homem que está com raiva, que vai bater em alguém, bate nas coxas. Ningúem agride nas coxas, na parte da frente das coxas, onde ela pode bater.

    Além disso, Medeiros falou de outras contradições na versão que ela deu à polícia, como o fato de que o marido teria ameaçado matar o filho caso ela não tomasse remédios. No entanto, ela não apresentava ferimentos na boca que comproverm que foi obrigada a se medicar. Medeiros afirmou, ainda, que o texto publicado no perfil do militar não parece ser escrito por um homem.

    — Tem um ponto bem característico que fala: "Essa mulher se anulou por dez anos". Eu pedi para uma psicóloga analisar, um homem não usa esse termo. O termo "se anular" é um termo que a mulher usa. A mulher que abre mão de carreira, de tudo pelos filhos, pela família, esse se anular é um ato praticado por mulher. 





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