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Repórter News - reporternews.com.br
Policia MT
Terça - 16 de Dezembro de 2014 às 15:34

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Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Policiais militares de Mato Grosso estão marcados para morrer. A denúncia foi feita para a Polícia Civil em Rondonópolis, a 218 quilômetros de Cuiabá, poucas horas depois da execução, na noite de segunda-feira, 15, do sargento Aelson Alves de Souza, 48 anos, na cidade. Além do militar, foram registradas também quatro execuções e outras cinco tentativas de assassinato no município. Todas as vítimas são homens e já tinham histórico criminal.

O policial, que estava fardado e foi atingido com disparos pelas costas quando trafegava em sua motocicleta Honda Titan, morreu depois de sair da sede do Comando Regional da PM. O crime foi registrado às 19h. Ele foi atacado por dois homens que também ocupavam uma motocicleta.

O delegado regional de Rondonópolis, Henrique Meneguello, confirmou que pouco depois da morte do PM, registrada por volta das 19h, houve uma ligação de um telefone público instalado em um bairro de periferia, informando sobre a existência da lista de policiais marcados para morrer.

“Sem dúvida alguma trata-se de uma situação completamente atípica e nós estamos apurando os crimes", disse. Questionado sobre a possível ligação entre a morte do policial e as demais, ele esclarceu que é prematuro tecer conjecturas. "Por enquanto é prematuro afirmar que trata-se de um grupo de extermínio, de uma represália, mas nós montamos uma verdadeira força-tarefa para investigar essas ações criminosas. Nós temos uma equipe com doze policiais atuando”, explicou ao Olhar Direto.

Ele ainda explicou que todas as vítimas foram mortas com emprego de armas de fogo em bairros distintos da periferia da cidade. “As narrativas dos boletins apontam apenas para localização de cadáveres, sem mais detalhes ou testemunhas”, explicou.

O secretário adjunto de segurança pública e ex-comandante geral da Polícia Militar, coronel Osmar Lino Farias, afirmou que o Serviço de Inteligência da pasta já está atuando no caso.

O comandante regional de Rondonópolis, coronel Walter Silveira, explicou que o policial militar estava há um ano atuando longe do serviço operacional das ruas. Ele integrava as fileiras da PM há 24 anos. Questionado se o policial recebia alguma ameaça de morte, ele declarou que a informação seria objeto de investigação pela Polícia Civil.





Fonte: Olhar Direto

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