Silval escolhe "a dedo" candidatos do PMDB para apoiar e prioriza petista
Como o chefe do Executivo enfenta crise financeira e atraso em pagamento a fornecedores, prestadores de serviços e aos municípios, especialmente quanto ao repasse para a saúde, o "porrete" está sangrando o lombo do governo. Algumas categorias de servidores fazem protesto e começam a endossar a tese de greve geral. Mas, Silval, com a tranquilidade e serenidade, segue com apenas um olho na administração. O outro está focado nas eleições municipais.
Em Várzea Grande, até agora ele vinha ignorando o candidato peemedebista Walace Guimarães mas, como este já "encostou na líder nas pesquisas Lucimar Campos (DEM), conforme mostrou a pesquisa do instituto Mark, o governador se animou. Promete reforçar a campanha do colega de partido. Em Barra do Garças Silval não demonstra empolgação com Adalto de Freitas, o Daltinho, que "patina" e dificilmente alcançará o empresário do PSD Beto Farias. Já sobre o processo eleitoral em Cáceres, Silval tenta "salvar" o empresário Francis Maris, que o pediu socorro, na esperança de, com ajuda do governo estadual e no reforço da tese do alinhamento político, conseguir bater o médico Leonardo Albuquerque (PSD), primeiro colocado nas intenções de voto.
O governador peemedebista, que tem perfil mais político do que técnico, não conseguiu se manter quieto nas eleições municipais. Comprou briga com algumas lideranças consideradas aliadas, como é o caso do ex-governador e senador Blairo Maggi (PR), que apoia Mauro na Capital. Silval sustenta que os embates paroquiais por conta do pleito deste ano não vão prejudicar o seu governo e nem provocar ruptura política com Maggi. O problema é que está em jogo recomposição para futuras eleições e, aí, cada um pensa no próprio umbigo.
Comentários