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Economia
Quinta - 20 de Setembro de 2012 às 21:05

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No segundo dia de paralisação dos funcionários dos Correios, os serviços com hora marcada foram suspensos em mais dois estados (Rio Grande do Sul e Minas Gerais) e cerca de 25% das encomendas pode ter atraso de até um dia, segundo a empresa.

Greve nos Correios (Foto: Kety Marinho/TV Globo)
Greve nos Correios (Foto: Kety Marinho/TV Globo)



Segundo os Correios, estão suspensos os serviços Sedex 10, Sedex 12, Sedex Hoje e Disque-Coleta destinados a São Paulo capital e região metropolitana, Tocantins, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. No Rio de Janeiro, estão suspensos apenas a entrega de Sedex Hoje e o Disque-Coleta.

De acordo com o controle de ponto eletrônico, os Correios dizem que 91% dos trabalhadores continuaram trabalhando normalmente neste segundo dia de paralisação. Assim, dos 120 mil trabalhadores da empresa, 10.438 teriam aderido à paralisação.

Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), a adesão é de 70% a 80% da área operacional, em que atuam trabalhadores como carteiros, atendentes e operadores de triagem, ou seja, relacionados às entregas. A entidade não sabe informar, no entanto, o número de funcionários que atuam nestas áreas nem os que estão parados.

Em relação à carga diária, 76% está sendo entregue no prazo, o que equivale a 27 milhões de cartas e encomendas, de acordo com a empresa. O restante pode ter atraso de até um dia, informa. Para garantir a entrega de cartas e encomendas à população, os Correios estão realocando empregados das áreas administrativas, contratando trabalhadores temporários e usando horas extras e mutirões nos finais de semana.

James Magalhães, diretor de imprensa da federação, considera que a empresa se contradiz ao informar menos de 10% de adesão e entrar com uma liminar pedindo que 40% do efetivo se mantenha trabalhando.

A direção da empresa e a Fentect não conseguiram se entender em audiência de conciliação promovida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) nesta quarta. Com a falta de um consenso entre as partes, o TST decidiu que vai julgar o dissídio.

De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), os funcionários dos Correios reivindicam aumento de 43,7%, R$ 200 incorporados ao salário, auxílio alimentação de R$ 35, contratação imediata de 30 mil trabalhadores entre outras melhorias. Além das 15 unidades da federação que aderiram à greve nesta quarta-feira, Pará e Minas Gerais já haviam iniciado a paralisação na semana passada.

O TST disse que ainda não há data para julgar o dissídio. A ministra Kátia Arruda, responsável pelo caso, determinou que o movimento grevista mantenha pelo menos 40% do efetivo trabalhando em cada unidade dos Correios, sob pena de R$ 50 mil por dia.





Fonte: Do G1

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