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Segunda - 30 de Novembro de -0001 às 00:00

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Secom-AL
Oscar Bezerra e Mauro Savi estarão na linha de frente da CPI da Copa na Asembleia
Oscar Bezerra e Mauro Savi estarão na linha de frente da CPI da Copa na Asembleia

O deputado estadual Oscar Bezerra (PSB) e o deputado Mauro Savi (PR) foram escolhidos presidente e relator, respectivamente, da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que irá apurar possíveis irregularidades nas obras de mobilidade urbana em Cuiabá e Várzea Grande.

Além dos dois, participaram da votação interna os deputados Silvano Amaral (PMDB), que também irá integrar a CPI, Pery Taborelli (PV) e Janaína Riva (PSD).

O Oscar e Savi foram escolhidos com três votos cada um.

Já Taborelli, que buscava ser relator da comissão, conseguiu apenas dois votos.

O processo interno gerou a saída de Janaína e Taborelli da comissão. Ambos se desentenderam durante a sessão ordinária de quarta-feira (11).

"Vamos pegar a documentação dos outros Poderes que já começaram o processo de investigação. Apesar da independência, temos que trabalhar em consonância com eles" Os dois últimos membros devem ser escolhidos ainda nesta quinta-feira (12). O deputado estadual Dilmar Dal’ Bosco (DEM) deve ser o escolhido no bloco da base governista.

Primeiras ações

O deputado Oscar Bezerra afirmou ao MidiaNews que pretende ter um trabalho em “consonância” com as ações já desenvolvidas pelo Ministério Público e Procuradoria Geral do Estado (PGE).

“Vamos analisar, inicialmente, a documentação dos outros Poderes, que já começaram o processo de investigação. Apesar da independência, temos que trabalhar em consonância com as instituições. Mas alguns atos já pensamos, como convocar o setor de Engenharia da UFMT para verificar os projetos que foram elaborados e executados”, disse.

Oscar afirmou, ainda, que serão convocados a prestar esclarecimentos o ex-governador Silval Barbosa (PMDB), o ex-secretário extraordinário da Copa, Mauricio Guimarães, e representantes da Caixa Econômica federal (CEF).

Além disso, ele não descarta a convocação dos deputados da legislatura passada que acompanharam o andamentos das obras.

“Se, em algum momento da investigação, detectarmos que houve omissão, não tenho dúvida de que iremos chamar os deputados. Mas é preciso haver certeza, que é para não gerar nenhum problema com os colegas”, disse.

“Além disso, todas as deliberações dos convites serão feitos pelos membros da comissão, não apenas pelo deputado Oscar ou pelo Mauro Savi, mas pelo colegiado”, afirmou.

Desentendimentos

Pery Taborelli e Janaína Riva trocaram acusações, logo após a definição da relatoria e da presidência da CPI do VLT.

Durante sessão noturna, o deputado do PV afirmou que pretendia ir à Justiça para impedir que Janaína participasse da comissão.

Segundo ele, a parlamentar teria “interesse direto” em defender do pai dela, o ex-deputado estadual José Riva (PSD), principal defensor do modal de transporte.

“Ela tem interesse na não criminalização de autoridades políticas deste Estado, e sua presença pode prejudicar as investigações”, disse, ontem, na tribuna da Assembleia.

Em seguida, a deputada se defendeu e afirmou que Taborelli estava confundindo assuntos pessoais com trabalho.

Para ela, o deputado estaria acreditando que sua família ajudaria Valdir Barranco, na ação que disputam na Justiça, por terem o mesmo advogado.

“Só queria fazer o meu papel na CPI, mas, como já disse na reunião, se causo algum incomodo, abro mão da minha vaga. Mas saio de cabeça erguida, saio fortalecida”, afirmou a deputada.

O VLT

A obra do modal de transporte coletivo foi orçada em R$ 1,7 bilhão e os serviços iniciados em 2012 e suspensos pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, executor do modal, no ano passado por falta de pagamento.

A previsão é que fossem instalados 22,2 km de trilhos nos dois eixos, por onde devem circular os 40 carros do VLT – formados por sete vagões cada um.

Além disso, deveria ser edificado estações e terminais, bem como obras de arte (pontes, trincheiras e viadutos) ao longo dos dois eixos.

A obra se tornou um emblema da administração estadual, uma vez que ele disputou a preferência para execução com o BRT.

O modal foi defendido na época como a melhor opção para Cuiabá pelo então presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, e pelo ex-secretário de Estado, Eder Moraes.

Acabou sendo escolhido por Silva Barbosa para a implantação, mas ainda não mostrou viabilidade sequer para conclusão da obra que era esperada para ser concluída até o final deste ano, contudo, a atual cúpula do Governo do Estado já descartou o prazo.





Fonte: Mídia News

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