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Quarta - 19 de Setembro de 2012 às 07:47
Por: HELSON FRANÇA

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Diferentemente do primeiro confronto de ideias transmitido pela TV que aconteceu na sexta-feira (14), o debate dos candidatos a prefeito de Cuiabá ocorrido no auditório do estacionamento do campus Beira Rio da Universidade de Cuiabá (Unic), na noite desta terça-feira (18), foi marcado pelo tom amistoso e propositivo dentre os participantes.

A única baixa do debate deu-se pela ausência do Procurador Mauro (Psol), que anunciou, desde o início, que irá priorizar somente dos debates televisivos. Os candidatos Adolfo Grassi (PPL), Carlos Brito (PSD), Guilherme Maluf (PSDB), Mauro Mendes (PSB) e Lúdio Cabral (PT) dedicaram-se, durante duas horas e meia, a quase que exclusivamente apresentar propostas para a melhoria de Cuiabá.

Um dos poucos momentos de troca de farpas entre os postulantes ao Executivo aconteceu quando o tema em questão dizia respeito à concessão (privatização) dos serviços de água e esgoto – antes administrados pela Sanecap - a CAB, uma empresa privada.

“Ao contrário de alguns que disseram ser contra [a concessão] no conforto do ar-condicionado, fomos para a rua. Com a privatização da Sanecap, perdemos R$ 300 milhões em recurso do PAC”, cutucou Lúdio. Minutos antes Mauro havia dito que, na ocasião da venda da Sanecap, se posicionou contra a medida.

Mesmo havendo diferenças nos planos de governo, foi possível notar convergências de ideias dos postulantes em alguns pontos, como, por exemplo, no que diz respeito à valorização do servidor público, à volta do Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (IPDU) e ao posicionamento favorável ao modal de transporte que será implantado em Cuiabá, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

O debate foi dividido em quatro blocos. No primeiro, eles foram questionados pela comissão organizadora. No segundo bloco, os postulantes puderam fazer perguntas entre si, com direito à réplica e tréplica. Na terceira etapa, os candidatos responderam a questionamentos formulados pela plateia. Perguntado sobre como faria para conquistar eleitores indecisos, que somam 12%, Maluf respondeu que pretende atingir os eleitores participando de ações como debates, mas que, nesse período, muitos candidatos resolvem denegrir a imagem dos adversários, ressaltando que sua prática não é essa. Brito afirmou que irá fazer funcionar os mecanismos já existentes para melhorar a saúde e educação. Já Grassi, pontuou que irá investir no ataque à corrupção.




Fonte: DO DC

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