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Terça - 18 de Setembro de 2012 às 14:08
Por: Jonas da Silva

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Aelson Ribeiro
Guilherme Maluf organizou jantar com senador Álvaro Dias para arrecadar recursos
Guilherme Maluf organizou jantar com senador Álvaro Dias para arrecadar recursos

O candidato a prefeito da sigla em Cuiabá Guilherme Maluf (PSDB) é ciente da força do poderio econômico nesta reta final da eleição, ao mesmo tempo em que lamenta a ausência da contribuição financeira do PSDB nacional para sua campanha.

Ao avaliar o obstáculo que tem para chegar ao segundo turno, Guilherme Maluf afirma que já começou a migração de candidatos a vereador e de lideranças para outros candidatos. Ele mesmo tem recebido manifestação de apoio.

"Acho que a gente teve perdas, mas não foram significativas. Assim como teve gente de outros candidatos, do Lúdio e do Mauro, que também se oferecem para o nosso lado. Há um mercado flutuante de lideranças", revela.

Para depois contrapor sobre a falta de apoio da direção nacional do PSDB. “Eu não recebi um real da nacional. Até houve promessa de colaboração financeira, mas não chegou nada”, afirma.

Entrentanto, Maluf enxerga até o efeito da CPI do Cachoeira como freio nas doações de campanha. “Eu tenho conversado com pessoas de algumas empresas, que a principio iam colaborar. Mas, acho que tem efeito Cachoeira importante. As empresas estão temerosas de fazer doação, mesmo que seja oficialmente”.

Como foi possível verificar na segunda prestação de contas da campanha no início do mês, Guilherme Maluf foi o segundo que mais arrecadou em agosto, com R$ 543 mil, dos quais R$ 528 mil do setor imobiliário, ligado à família, como ele confirmou na coletiva.

“São de empresas do conglomerado familiar. Se você pegar a lista do TRE vai ver isso. Um parente, um tio”, enumera.
Ao ser questionado sobre prioridade do PSDB nacional em algumas capitais como Cuiabá, Maluf aproveita para alfinetar seu concorrente direto na disputa pela vaga do segundo turno, Lúdio Cabral.

“Estrutura financeira é importante. Por isso tem campanhas aparelhadas, ao lado do governo estadual e federal. Sempre tem mais vantagens”. O petista é apoiado pelo governo Silval Barbosa (PMDB) e pela presidente Dilma Rousseff (PT), em linha com a aliança nacional de poder.






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