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Terça - 23 de Junho de 2015 às 17:35

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Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Janaína deixa AL chorando e vai para casa esperar Riva ser solto

Lágrimas corriam pelo rosto da deputada Janaína Riva (PSD) enquanto ela percorria os corredores da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, rumo ao estacionamento, onde iria pegar o carro para ir até sua casa. Mas era notável a felicidade da deputada e o motivo compreensível: seu pai, o ex-presidente da AL José Riva, ganhara no Supremo Tribunal Federal a liberdade, após quatro meses de prisão.

Ela recebeu a notícia enquanto estava no Colégio de Líderes, na AL, às 17h, nesta terça-feira (23). Sair de onde estava para chegar até o estacionamento foi um desafio. Por onde passava, funcionários da Casa de Lei a abraçavam, entregavam o ombro para um pouco de choro, falavam palavras de conforto e comemoravam juntos.

Muitos desses servidores trabalharam com José Riva por mais de duas décadas e por tabela viram Janaína crescer brincando e depois militando dentro da Assembleia. “Alívio. Não tem outra palavra para descrever a sensação, o sentimento”, disse a deputada, sem conseguir parar de chorar, ao Olhar Direto.

A deputada até tentou parar e falar um pouco mais, mas a cada momento chegava mais uma pessoa para cumprimentá-la, abraçar, perguntar se era verdade. “Sim, é decisão do STF (Supremo Tribunal Federal)”, respondia. Em seguida, continuava rumo ao estacionamento. Queria ir para casa e esperar a soltura de seu pai.

José Riva foi preso após a deflagração da operação Imperador que apura um rombo nos cofres públicos estimado no valor de R$ 62 milhões. Ele seria a cabeça de um esquema para desviar dinheiro da AL através de falsas compras de materiais gráficos. O mesmo esquema teria sido copiado e aplicado na Câmara de Vereadores de Cuiabá, pelo seu ex-genro e vereador cassado João Emanuel.

A defesa do ex-deputado afirma que seu cliente é inocente. Em depoimento a Justiça, Riva nega ter tido qualquer conhecimento do esquema e afirmou que o falecido Edemar Adams, ex-secretário de finanças da Assembleia Legislativa, mentiu em seu depoimento ao envolve-lo no esquema e insinuou a existência de motivos políticos para sua prisão.





Fonte: Olhar Direto

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