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Quarta - 05 de Agosto de 2015 às 09:09

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Rogério Florentino Pereira/OD

Pelo menos 80 dos 141 prefeitos de Mato Grosso são esperados para a mobilização em Brasília que será feita nesta quarta-feira (5) para cobrar o atendimento da pauta municipalista, segundo a assessoria de imprensa. Entre as reivindicações, está o aumento do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), já que a proposta inicial de 2% foi alterada e promulgada em 2014 por Emenda Constitucional, concedendo mais 1% de aumento, dividido em duas parcelas iguais em julho de 2015 e julho de 2016.

“O valor acordado de R$ 1,9 bilhão, referente à parcela de 2015, deve ser repassado às prefeituras para a prestação dos serviços exigidos pelo povo brasileiro”, diz trecho da Carta Municipalista à Sociedade Brasileira, ao Congresso Nacional e à Presidência da República que será entregue. Centenas de agentes municipais, inclusive vereadores, são esperados para o ato, que será coordenado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

O documento também fala da necessidade de aprovação imediata de projetos em tramitação no Congresso Nacional, como o financiamento e a prorrogação da Lei de Resíduos Sólidos (lixões) e a participação da União no pagamento do piso salarial dos professores. Os prefeitos também cobram do Governo Federal o pagamento dos restos a pagar, que somam mais de R$ 35 bilhões somente para os municípios no período de 2008 a 2014.

A programação terá início às 9h, com a concentração no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados. Às 10h30 está programada a caminhada dos gestores em direção à Praça dos Três Poderes. Às 14h haverá o acompanhamento das comissões do Pacto Federativo no Senado e Câmara dos Deputados. Na sequência, às 17h, os prefeitos vão acompanhar a possível votação do projeto dos resíduos sólidos no plenário Ulisses Guimarães.

O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, disse que a mobilização será muito importante para retomar o encaminhamento da pauta municipalista. “Temos muitas demandas e a crise que se instalou no país só piorou a situação dos municípios, que há muito tempo perderam autonomia financeira e enfrentam dificuldades para realizar serviços essenciais”, disse.





Fonte: Olhar Direto

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