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Ciência/Pesquisa
Quarta - 16 de Setembro de 2015 às 15:31

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A dor na coluna é a segunda maior queixa e também a segunda causa de afastamentos do trabalho no Brasil. Quando a dor é sentida por mais de três meses, ela é considerada crônica. OBem Estar desta quarta-feira (16) falou sobre problemas na coluna, tratamentos e prevenção. Participaram do programa o consultor e médico do esporte Gustavo Magliocca e o neurocirurgião Adriano Scaff Garcia.


A medicina tem evoluído muito nos tratamentos das dores na coluna. Atualmente existem tratamentos e procedimentos que podem aliviar ou eliminar as dores de forma menos invasiva. Esses tratamentos são indicados em 20% das pessoas com dores na coluna. Os demais 80% conseguem controlar ou eliminar a dor com repouso, fisioterapia, medicamentos, radiofrequência pulsada, bloqueio de dor.

Um hospital de São Paulo criou um projeto para diminuir o número de cirurgias de coluna. Em quatro anos, 2.700 pacientes foram atendidos e 65% não precisaram fazer cirurgia. Os pacientes que já receberam a indicação para operar são reavaliados, para saber se é possível evitar a mesa de cirurgia. “A grande maioria dos casos é não-cirúrgico. O tratamento é conservador e poucos pacientes necessitam de cirurgia”, explica o ortopedista e coordenador do projeto Mario Ferreti.

O objetivo é evitar intervenções que são feitas diretamente na coluna, para retirada de um disco com problema ou para instalação de pinos de sustentação. A ideia é fortalecer a estrutura que fica ao redor da coluna. Exercícios na água, por exemplo, alongam e fortalecem a musculatura. Já a acupuntura ajuda a diminuir a inflamação e aliviar a dor.

Exercícios contra a dor
Os exercícios físicos podem ajudar a aliviar as dores na coluna. Essa foi a alternativa encontrada por Neusa Maria Lopes do Prado Ribeiro, de 64 anos. Hoje ela é maratonista aquática, mas nem sempre foi assim. Ela caiu na água a primeira vez aos 40 anos para aliviar as dores.

Ela tinha desvio na coluna cervical, na lombar, ombro torto e sofria com a osteoporose. “Foi aí que o médico mandou andar, fazer caminhada e nadar”. Ela levou a recomendação a sério e inspirou também a família. Hoje o marido acompanha a Neusa.

“Eu sinto que aos 64 eu tô bem, com saúde. Quero ir até os 85 anos. O meu objetivo é competir até os 85 anos. Quero gastar o dinheiro da aposentaria com roupas, campeonatos, menos com farmácia”, diz a maratonista.





Fonte: G1

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