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Quinta - 02 de Junho de 2016 às 13:28
Por: André Garcia Santana - Olhar Direto

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Excesso de poeira na estrada e o uso de pneus carecas podem ter causado o acidente que vitimou sete pessoas da mesma família, no trecho da rodovia BR-174 entre as cidade de Castanheira (829 km de Cuiabá), e Juruena (929 km da Capital). O inquérito que vai apurar a situação foi aberto pela delegacia de polícia da cidade, onde o motorista do caminhão envolvido na colisão, identificado como Altemir Antônio Alves, 31, foi ouvido preliminarmente.


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O condutor do carro de passeio, modelo Uno, era pastor da Igreja Assembleia de Deus, estava acompanhado pela esposa, quatro filhos menores de idade e um irmão. Eles voltavam do município de Juína, e seguiam para o distrito de Agrovila na segunda-feira (30), data da colisão. De acordo com o delegado José Ricardo Garcia, responsável pelo caso, todos estavam sem sinto de segurança, e morreram presos nas ferragens.

Ao Olhar Direto, ele contou que, até momento não há indícios de que a responsabilidade pelo acidente seja do caminhoneiro, uma vez que ele estava do lado correto da via, não apresentou sinais de embriaguez, e ficou no local para prestar socorro.

“Nós ainda o ouviremos novamente, mas até agora não temos nada que o incrimine. Também esperamos o resultado da perícia, que irá apontar com maior precisão as causas do acidentes. Caso ele seja indiciado, poderá responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar”, explica.

O condutor voltava do município de Colniza (1115 de Cuiabá), quando percebeu a aproximação do automóvel desgovernado. Ele ainda teria tentado desviar o caminhão para a lateral da estrada, no entanto, pastor não conseguiu controlar a direção e acabou colidindo de lado contra a frente do caminhão. O velório e sepultamento da família aconteceu em Juína, na terça-feira (31).

“O trecho é de terra e estava muito liso. Devido a seca, também havia muito poeira. Acredito que estes fatores, além do pneu careca, tenham contribuído para que o pastor perdesse o controle e a visibilidade”, conclui o delegado. 





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