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Politica MT
Segunda - 20 de Junho de 2016 às 09:28
Por: Gilson Nasser - Folha Max

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O presidente do diretório estadual do PDT, deputado estadual Zeca Viana, declarou que um novo grupo político em Mato Grosso está em via de formação e une partidos e políticos descontentes e excluídos da gestão do governador Pedro Taques (PSDB). A declaração foi dada na quinta-feira (17) durante entrevista ao jornal do Meio Dia exibido pela TV Record.

Até o momento, PSB e PDT estão em sintonia e existe a expectativa de agregar outros partidos, como o PPS. Na avaliação do parlamentar, se não houver mudanças na gestão estadual, o governador Pedro Taques caminha para um isolamento político que pode prejudicá-lo em suas futuras pretensões políticas. “Se o governador não tomar uma decisão de mudança radical da forma que vem conduzindo o Estado na próxima eleição, ele deve ficar só com o PSDB”, disse.

De acordo com o deputado Zeca Viana, que evitou se aprofundar na formação deste bloco político, o principal norte das discussões tem sido o futuro político e econômico de Mato Grosso. E a principal reclamação dos descontentes que estariam pertencendo a base política do governador Pedro Taques (PSDB) é a falta de diálogo do executivo, o que impede ações a contento da classe política e da sociedade. “Esperamos que o governador Pedro Taques passe a ouvir mais as pessoas que queiram ajudar ele e o Estado. E a dificuldade disso é muito grande. Ele não está percebendo que está ficando isolado. Isso é ruim para nós. Nós queremos um Estado em crescimento com emprego e sociedade sadia e ter um governo autoritário é ruim”, comentou.

Para o parlamentar, a melhor saída do Executivo para tomar medidas de avanço a Mato Grosso passa pelo diálogo com a classe política, o que implica em uma melhor aproximação com o Legislativo. Do contrário, acredita que Taques não conseguirá chegar sequer ao final do mandato de quatro anos para o qual foi eleito. “Até quando enfrentaremos essa situação? Ou o governo se adequa a realidade que o Estado está exigindo ou ele vai ter um mandato pífio e chegar, e se chegar é bom observar, ao término do seu mandato e sair da vida política. Infelizmente temos um governo vaidoso que se acha capaz de resolver tudo sozinho e está caindo um descrédito difícil de reverter”.

Questionado a respeito da proposta do Estado em reduzir o duodécimo dos poderes constituídos , o deputado disse que o Executivo deve, primeiro, tomar medidas de corte e aperfeiçoar seus gastos para, posteriormente, liderar uma discussão. “O exemplo tem que vir de casa. O governo está buscando nos produtores R$ 100 milhões de reforço no caixa e investe R$ 70 milhões em propaganda. Nenhum plano de reforma da estrutura da máquina pública foi apresentado. É preciso encontrar mecanismos e provar que estamos caminhado para uma solução”.





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