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Quarta - 05 de Setembro de 2012 às 14:57
Por: Priscilla Vilela

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Deputado estadual Wagner Ramos (PR) abandonou a vice-liderança do governo na Assembléia Legislativa, após criticar as atuações do governo mesmo fazendo parte da ala situacionista. O parlamentar argumentou que não vê sentido em sua atuação na Casa e criticou a inoperância do Executivo, com a falta de cumprimento com acordos, por exemplo, firmando com municípios de Mato Grosso.

No plenário, o governo do Estado voltou a ser criticado em peso pelos parlamentares, principalmente no descaso com a agricultura familiar e a falta de repasse das verbas de auxílio da saúde para os municípios. Em favor do governo, o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) argumentou que essas tão comentadas verbas são apenas auxílios, e que caso Silval Barbosa (PMDB) resolve não mais as repassar não estará incorreto.

O republicano , no entanto, rebateu a tese de ‘não responsabilidade’ e afirmou que a partir do momento em que o gestor assume um compromisso com as cidades, mesmo o auxílio não ser repasse do Estado obrigatório, a palavra há de ser cumprida. Destacou que obviamente daqui dois anos a gestão de Barbosa será avaliada como positiva, pois será quando as obras da Copa do Mundo estarão sendo concluídas, mas que o urgente é o que acontece hoje.

“Tem situações que tem quer sitas aqui deputado. Se o governo firmou a ajuda ele tem que cumprir com a sua palavra. Entrego aqui o documento com minha renúncia ao cargo de vice-liderança, isso não é uma retaliação. As obras do Estado vão ser feitas, mas o problema é o que acontece hoje. Estamos falando de caos na saúde, não temos UTIs públicas. Hoje não se está a contento com o Estado”, reiterou.

Contudo, exaltado, Fabris voltou a defender o governo e criticou a postura de Wagner Ramos em ser da base do governo, um vice-líder na Casa, mas criticar o Estado. Defendeu ainda o ‘alinhamento’ das forças dentro da AL, posicionando a necessidade de um vice-líder e líder que de fato, reúna os parlamentares para lutarem em prol do governo. Em linhas gerais, o que foi defendido é o alinhamento direto para enfrentar a ‘oposição’.

“Precisamos de um líder aqui para que esse líder reúna deputados e veja quem vai marchar com Silval. Quem vai ser oposição tem que ser oposição e quem é para defender o governo tem que defender o governo. Única coisa que Ramos disse aqui que é verdadeiro é que daqui dois anos Silval Barbosa estará sendo carregado. Sou Silval Barbosa e tenho orgulho de ser”, destacou na tribuna.

Ainda na terça-feira (4) na ocasião em que foi votada a mesa diretora, o deputado Romoaldo Júnior, líder do Governo abandonou o cargo. A retirada seria informada ao governador hoje e oficializada posteriormente, contudo, até o momento nada foi declarado. Nos bastidores já surgem possíveis nomes que possam fazer a sucessão, mas com apostas ainda muito vagas pela falta de posicionamento oficial a respeito da decisão.






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