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Saúde
Quarta - 29 de Junho de 2016 às 09:52
Por: Isabela Mercuri - Olhar Direto

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Foto: Reprodução / Ilustração

Hospital de Cuiabá é o único do Centro Oeste referência em parto adequado

O Conselho Federal de Medicina (CFM) determinou, há cerca de uma semana, que as cesáreas a pedido das mães só podem ser feitas a partir da 39ª semana de gestação. Este é, também, um dos objetivos do Projeto Parto Adequado, que é realizado no Centro Oeste somente no Hospital e Maternidade Femina.

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Em decorrência do projeto, que começou em março de 2015, menos mulheres estão enfrentando o bisturi desnecessariamente, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O “Parto Adequado” está implantado em 45 instituições em todo o Brasil, e em Mato Grosso, somente na Femina, o número de partos normais subiu de 1,46% para 47%.

De acordo com a assessoria, este avanço é comemorado pela instituição e também pela ANS, pelo Institute for Healthcare Improvement (IHI), pelo Hospital Israelita Albert Einstein e pelo Ministério da Saúde – que conduzem o projeto Parto Adequado. Antes do programa, a média anual de cesáreas nas maternidades participantes alcançava a marca de 84,6% dos partos.

“Estamos observando mudanças positivas também em um dos indicadores mais importantes – redução da admissão em UTI neonatal –, o que nos dá a certeza de estarmos no caminho certo”, avalia a diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira.

Na Femina, foram inauguradas para o projeto duas salas, projetadas e equipadas com o luzes diferenciadas, banheiro amplo com chuveiro adaptável, entre outros. Além disso, a instituição disponibiliza todo equipamento necessário para monitoramento da vitalidade fetal durante o trabalho de parto e reanimação neonatal – como o aparelho de Cardiotocografia (Monica Health Care). A maternidade escolheu participar do projeto com o modelo de parto realizado pelo plantonista do hospital.

Para Paulo Borem, diretor do Projeto Parto Adequado do IHI, a Femina está entre os melhores serviços do país. “A Femina investiu em mudanças estruturais que contribuíram muito para essa nova realidade. Hoje, a Femina se aproxima das melhores práticas recomendadas no país”, disse.





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