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Policia MT
Sexta - 22 de Julho de 2016 às 13:32
Por: Carlos Dorilêo - Folha Max

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Um dos presos pela Polícia Federal na Operação Hashtag que prendeu brasileiros suspeitos de ligação com o Estado Islâmico e que planejavam um ataque terrorista nas Olímpiadas do Rio de Janeiro mora no município mato-grossense de Campos de Júlio (524 km de Cuiabá).

Trata-se de Leonid El Kadri De Melo, que utiliza o nome de Abu Khaled. Atualmente, trabalhava de mecânico em uma agropecuária no município de Campos de Júlio. Ele já cumpriu pena de 18 anos e oito meses de prisão por homicídio e roubo qualificados.

Durante o período em que esteve preso em Araguaína (TO), durante o período em que esteve preso em Araguaína (TO), El Kadri chegou a fugir da prisão e se apresentou em Vila Bela da Santíssima Trindade (MT). No mesmo processo foi condenado Valdir Pereira da Rocha.

Atualmente divorciado, El Kadri estudou em uma escola evangélica, participou de um grupo escoteiro no Tocantins entre 1989 e 2000 e cursa engenharia mecânica na Faculdade Anhanguera.

O grupo de brasileiros alvo da Operação Hashtag da Polícia Federal, que prendeu dez pessoas sob suspeita de tramar ataques terroristas durante a Olimpíada, inclui catorze nomes – alguns deles adotaram nomes árabes ou falsos para se comunicar nas redes sociais: Alisson Luan de Oliveira, Antonio Andrade dos Santos Junior (Antonio Ahmed Andrade), Daniel Freitas Baltazar (Caio Pereira), Hortencio Yoshitake (Teo Yoshi), Israel Pedra Mesquita, Leandro França de Oliveira, Leonid El Kadri de Melo (Abu Khalled), Levi Ribeiro Fernandes de Jesus (Muhammad Ali Huraia), Marco Mario Duarte (Zaid Duarte), Matheus Barbosa e Silva (Ismail Abdul-Jabbar Al-Brazili), Mohamad Mounir Zakaria (Zakaria Mounir), Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo (Ali Lundi), Valdir Pereira da Rocha (Valdir Mahmoud) e Vitor Barbosa Magalhães (Vitor Abdullah). Da lista, dois suspeitos foram conduzidos coercitivamente para depor e outros dois estão foragidos. Todos os detidos foram transferidos para um presídio de segurança máxima em Campo Grande (MS).

A Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal monitorou mensagens trocadas pelos brasileiros em redes sociais, especialmente via Telegram e Whatsapp, e detectou conversas em que eles demonstravam apoio aos últimos atentados do Estado Islâmico e faziam referências a uma tentativa de compra de uma arma no Paraguai.

Um dos investigados entrou em contato, por e-mail, com um fornecedor de armas clandestinas naquele país, solicitando a compra de um fuzil AK-47. A PF não sabe se o grupo tinha apoio financeiro externo. “Houve pedido do líder [do grupo] para que começassem a pensar uma forma de financiamento, mas não houve [o financiamento em si]”, relatou o ministro.





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