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Segunda - 18 de Novembro de 2013 às 08:40
Por: Marianna Marimon

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Na última semana, o senador Blairo Maggi (PR) voltou a afirmar ao correligionário, presidente estadual da sigla e deputado federal Wellington Fagundes, que não disputará as eleições de 2014. “Ele não teria necessidade de reafirmar interna e externamente que não irá disputar o governo do Estado, se realmente ele não vai”, declarou Fagundes, que já foi alçado a condição de pré-candidato ao Senado pelo PR, juntamente com Maurição Tonhá como pré-candidato ao governo.


 
“O Maggi não teria necessidade de ter este posicionamento e ele voltou a afirmar na última semana que não disputa eleição em 2014”, reiterou Fagundes. Porém, sem nomes viáveis para a sucessão de Silval Barbosa (PMDB), Maggi continua a figurar como o único que poderia derrubar a candidatura do senador Pedro Taques (PDT). 


 
Para Fagundes, o nome de Maggi é diferente caso seja posto no eixo da disputa. O deputado também avalia que ‘nenhum bloco foi colocado na rua, apenas o de Taques’. O que poderia trazer prejuízos a base governista que gravita entre possibilidades como o primo e megaempresário do agronegócio Eraí Maggi (PP) e sua pretensão de disputar o governo, bem como o juiz federal Julier Sebastião da Silva, que não deixou a toga mas admite avaliar o debate.


 
“Quem vai na frente, bebe água limpa”, lembra Fagundes citando um ditado popular. “Pode atropelar o processo também, mas nenhuma candidatura está posta como a de Taques. O candidato novo tem que por o bloco na rua e ninguém fez isso ainda”, referindo-se aos pretensos pré-candidatos ao governo (que ao menos assumem publicamente) como Eraí e Maurição. 


 
Mas, Fagundes ressalta que tanto Eraí quanto Maurição são bons nomes que podem ser trabalhados já que possuem força no interior do Estado. Basta, colocar o bloco na rua e começar a trabalhar. 


 
Internamente no PR, Maggi é dado como certo para o Ministério do Desenvolvimento sendo preferência da própria presidente Dilma. Caso esta nomeação seja concretizado, um novo balde de água fria será jogado na situação, que perde o principal sonho, o de ter o senador de volta ao comando do Palácio Paiaguás.





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