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Saúde
Quarta - 21 de Dezembro de 2016 às 15:40
Por: Veja.com

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Um novo estudo feito por pesquisadores de Harvard mostrou que pacientes tratados por médicas corriam um risco 4% menor de morte e 5% menos de reinternação do que aqueles atendidos por homens. (iStock/Getty Images)
Um novo estudo feito por pesquisadores de Harvard mostrou que pacientes tratados por médicas corriam um risco 4% menor de morte e 5% menos de reinternação do que aqueles atendidos por homens. (iStock/Getty Images)

Pacientes idosos atendidos por médicas em hospitais são ligeiramente menos propensos a morrer no prazo de um mês após a admissão no local do que aqueles que são tratados por médicos homens. A conclusão é de um estudo publicado segunda-feira no periódico científico JAMA Internal Medicine.

No estudo, pesquisadores da Escola T.H. Chan de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, examinaram dados de 1,5 milhão de hospitalizações de mais de 620.000 homens e 960.000 mulheres que foram internadas em hospitais dos Estados Unidos por várias condições entre 2011 e 2014, procurando pela relação entre o sexo dos médicos e a mortalidade dos pacientes. Todos os participantes tinham pelo menos 65 anos de idade e durante as internações, foram tratados por um total de cerca de 60.000 médicos, incluindo cerca de 20.000 mulheres e cerca de 40.000 homens.

Os resultados mostraram que os pacientes tratados por médicos do sexo feminino tinham um risco 4% menor de morrer no prazo de um mês após serem admitidos no hospital do que aqueles que foram tratados por médicos do sexo masculino. Além disso, esses pacientes foram 5% menos propensos a ser readmitidos no hospital no mesmo período.

Embora a pesquisa não tenha analisado a relação de causa e consequência entre os fatores, estudos anteriores já haviam sugerido que médicas são mais propensas a seguirem diretrizes clínicas, fornecer cuidados preventivos e se comunicar mais eficazmente com os pacientes do que médicos homens.

Esses resultados “sugerem que essas medidas fazem diferença e são importantes para a saúde do paciente”, disse Ashish Jha, líder do estudo.





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