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Segunda - 03 de Setembro de 2012 às 10:24
Por: Laura Nabuco

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     Sem resposta do diretório municipal do PR, o candidato a vereador por Cuiabá Dejamir Soares cumpriu o que prometeu e protocolou um documento na Executiva Estadual da legenda pedindo providências sobre o apoio de Eder Moraes (PR) à candidatura de Lúdio Cabral (PT) a prefeito de Cuiabá.

 

     Na representação, Dejamir reclama que, além de apoiar a coligação adversária, Eder ainda passou a atacar o candidato a prefeito Mauro Mendes (PSB), que tem como vice o ex-secretário estadual de Cultura, João Malheiros (PR). "E atacando a candidatura do Mauro, diretamente nos atinge como candidatos a vereador, uma vez que todos os dias, saímos às ruas para pedir voto para nós e para o Mauro Mendes", diz trecho do documento.

     Dejamir afirma ter ingressado com o primeiro pedido de expulsão contra Eder há pelo menos 20 dias, mas não teve resposta. Desta vez, ele deixa os presidentes dos diretórios estadual e municipal do PR, deputado Wellington Fagundes e Helny de Paula, respectivamente, "avisados" de que, na ausência de um posicionamento, vai buscar respaldo na Executiva Nacional da legenda.

     Em entrevista ao RDNews, Helny negou omissão do partido sobre o requerimento do candidato a vereador. O presidente garantiu que medidas estão sendo adotadas contra o ex-secretário da Secopa, mas adiantou acreditar que a expulsão não seria a melhor saída. A exemplo do senador Aparecido dos Santos, o Cidinho (PR), que participou do RD Entrevista da última sexta (31), Helny também avalia que uma licença de Eder do partido seria a melhor opção para acalmar os ânimos.

     Eder, que já foi presidente do diretório municipal do PR, ameaçou se desfiliar da legenda assim que deixou o comando da Secopa, após uma série de escândalos como, por exemplo, o de suposto superfaturamento dos 10 veículos Land Rover que fariam o patrulhamento da fronteira do Estado. Um desentendimento com o conselheiro do TCE, Sérgio Ricardo, então filiado ao partido, no entanto, teria sido o principal motivo da ameaça. Nos bastidores, Eder foi acusado de plantar a informação de que Sérgio, à época deputado estadual, havia comprado a cadeira no TCE.

     Depois de deixar o comando do diretório do PR e já fora do Governo, no entanto, o ex-secretário parece ter recuado e não apresentou pedido de desfiliação. No lugar disso, anunciou que se afastaria do cenário político para cuidar de projetos pessoais. O "jejum", por sua vez, só durou até o início do período de campanha eleitoral, quando ele resolveu se tornar um dos principais cabos eleitorais de Lúdio.
 





Fonte: RDNEWS

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