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Tecnologia
Sexta - 21 de Abril de 2017 às 13:29
Por: Carla Monteiro/Veja.com

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A nova tecnologia oferece rapidez e comodidade durante o exame, diferentemente do método comum (IStock/Getty Images)
A nova tecnologia oferece rapidez e comodidade durante o exame, diferentemente do método comum (IStock/Getty Images)

Uma pesquisa apresentou uma pulseira que é capaz de diagnosticar diabetes, fibrose, e outras doenças, apenas analisando o suor do paciente. O estudo foi conduzido por pesquisadores das Universidades de Stanford e da Califórnia (ambas nos Estados Unidos) e publicado na segunda-feira (17) no site do veículo científico Proceedings of National Academy of Science.

A pulseira é equipada com um sensor para realizar o diagnóstico. O dispositivo coleta o suor do paciente e faz uma análise das substâncias ali presentes. Por exemplo, para determinar se o indivíduo é diabético, o nível de açúcar nas amostra é examinado. Se o índice de glicose detectado for alto, isso significa que o paciente sofre de diabetes.

Para diagnosticar fibrose cística – doença genética que provoca o acúmulo de muco nos pulmões, pâncreas e outros órgãos -, ao invés de examinar a glicose da amostragem, o dispositivo detecta a quantidade de cloreto no suor. Tal substância em altos níveis pode ser um indicativo de fibrose. Logo, trata-se de uma alternativa mais cômoda e rápida.

De acordo com os pesquisadores, os exames comuns disponíveis para diagnosticar fibrose são cansativos, principalmente para as crianças. Uma vez que os pacientes devem permanecer sentados enquanto eletrodos presos ao longo do corpo recolhem amostras de suor. Todo o processo demora, no mínimo, meia hora. Outra desvantagem do método comum é que o resultado do exame não fica pronto na hora; é necessário esperar até que o laboratório disponibilize o diagnóstico final. Com a nova tecnologia, os procedimentos não são cansativos e são praticamente instantâneos. Além disso, pesa a comodidade do resultado aparecer na tela de qualquer smartphone.

Os cientistas ainda destacaram a mobilidade do dispositivo. Pessoas que vivem em lugares remotos e que não possuem acesso fácil a centros de saúde podem fazer os exames clínicos de sua própria casa, sem nenhuma preocupação. O próximo passo dos pesquisadores é fazer com que o dispositivo evolua de uma simples ferramenta de exames clínicos pontuais para um potencial aparelho de monitoramento constante dos índices biológicos (açúcar, ácido úrico, cloreto).





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