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Economia
Sábado - 06 de Maio de 2017 às 08:55
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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Cartão de crédito tem sido vilão das famílias que recebem até 10 salários mínimos como acima disso
Cartão de crédito tem sido vilão das famílias que recebem até 10 salários mínimos como acima disso

Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) registrou a quinta queda consecutiva no número de famílias com dívidas contraídas com cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas e outros na capital do Estado. A pesquisa por amostragem atingiu em abril 62,7% contra 63,1% em março. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e foram divulgados ontem pela Fecomércio/MT.

A redução de 0,4 ponto percentual de abril em relação a março mostra uma diminuição de 665 famílias endividadas, de um total de 119.826 que se encontram nessa situação atualmente. Em dezembro de 2016, eram 132.662 (ou 69,7%), até chegar aos atuais 62,7%.

Apesar da quinta queda consecutiva, a pesquisa mostra o quinto aumento consecutivo daquelas que não terão condições de quitar as contas. Em dezembro de 2016, eram apenas 19.710 nessas condições, agora são 38.590 de famílias em tal situação crítica. O aumento é de 101,3%.

Entre os principais tipos de dívidas, o cartão de crédito tem sido o vilão tanto para as famílias que recebem até 10 salários mínimos (s.m), quanto para as que recebem acima disso. Na média, são 51,5% das famílias com dívidas com o cartão de crédito, seguido pelos carnês (45,3%), financiamento de carro (8,8%) e financiamento de casa (7,6%).

EM ATRASO - Na pesquisa, a proporção daqueles que possuem contas em atraso aumentou no mês, de 33,3% em março para 36,6% em abril. Já o tempo para o pagamento dessas contas diminuiu de 69,2 dias em abril, contra os 73,5 dias em março.

Em relação ao tempo de comprometimento com dívidas, dentre os endividados, houve diminuição no último mês. Atualmente, a família fica comprometida com a dívida por 6,8 meses. O índice é inferior ao registrado em março, quando as famílias ficavam comprometidas com as dívidas por 7,1 meses.

Entretanto, um dado positivo da pesquisa é que a parcela da renda comprometida com a dívida das famílias nesse mês chegou a apenas 25% do total. No mesmo período do ano passado, a parcela da renda comprometida ficava em 30,7%.

NACIONAL - A Peic nacional apresentou a terceira alta consecutiva e alcançou 58,9% em abril. O aumento foi de um ponto percentual em relação ao mês anterior. Apesar do avanço mensal, o indicador permanece abaixo dos 59,6% registrados no mesmo período do ano passado. (Com assessoria)





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