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Saúde
Terça - 09 de Maio de 2017 às 07:12
Por: Veja.com

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Existem pizzas livres de glúten e laticínios disponíveis no mercado, mas os demais ingredientes podem indicar o oposto de saúde. (Pixabay/VEJA.com)
Existem pizzas livres de glúten e laticínios disponíveis no mercado, mas os demais ingredientes podem indicar o oposto de saúde. (Pixabay/VEJA.com)

No geral, a pizza não é considerada um alimento saudável. Mas, pode ser. Segundo Lisa Dryer, nutricionista e repórter de saúde da rede americana CNN, dependendo do tipo de borda, da quantidade de queijo e dos ingredientes escolhidos, a pizza pode variar entre complemento e desastre para uma dieta equilibrada.

Até mesmo as pizzas consideradas “saudáveis” podem extrapolar pela quantidade de sódio provenientes do molho e do queijo e, também, pela quantidade de fatias que você come.


Diferentes sabores

O cálcio fornecido pelo queijo, o licopeno, substância antioxidante conhecida pelos seus benefícios na prevenção do câncer, do tomate e o uso da farinha de trigo integral na massa são alguns dos argumentos utilizados pelos pró-pizza. No entanto, de acordo com a nutricionista, é o recheio que tem um grande impacto no valor nutricional.

Pizzas de calabresa e queijo extra têm enormes quantidades de gordura saturada, sódio e calorias no geral, enquanto pizzas com massas mais finas e recheadas com vegetais tendem ao contrário. Opções prontas e congeladas, por exemplo, podem ser convenientes, uma boa pedida para um jantar rápido, mas podem variar em termos de ingredientes e valor nutricional, especialmente no que diz respeito ao sódio, conservantes e gorduras trans.

Existem algumas marcas de pizzas livres de glúten e laticínios disponíveis no mercado, mas os demais ingredientes podem indicar o oposto de saúde. Portanto, é muito importante ler o rótulo.

Para as crianças

De acordo com uma pesquisa recente, tratando-se da alimentação de crianças e adolescentes, as pizzas foram associadas a um nível muito elevado de consumo calórico diário, gorduras saturadas e sódio. O estudo mostrou que, quando uma pizza é ingerida como um lanche ou adquirida de redes de fast-food, as chances de impactos negativos na saúde são ainda maiores.

Apesar disso, estudos que avaliaram o consumo de pizzas na escola, nos Estados Unidos, não mostraram efeitos significantemente negativos no consumo diário de calorias. Isso se deve, provavelmente, ao limite nutricional de todas as refeições, imposto pelas escolas americanas.

Recomendação: faça em casa!

Se você gosta de comer uma boa pizza, a dica é tentar fazê-la em casa, utilizando ingredientes mais saudáveis e não industrializados e, quem sabe, dar uma chance aos vegetais. Quanto mais colorida sua pizza, melhor!





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