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Esportes
Segunda - 12 de Junho de 2017 às 13:28
Por: Da Assessoria

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“A primeira vez que vi ele foi num treino de flagbol do Cuiabá Arsenal. Nós trocamos olhares, depois ele começou a se aproximar, me adicionou nas redes sociais e, após um tempo, começamos a conversar e a sair. Ele conheceu minha família, eu conheci a dele, ele me ajudava nos treinos e, após um mês do primeiro olhar, trocamos o primeiro beijo em uma sorveteria perto do local de treino”, conta Dandara Andersen, 20 anos, universitária de Zootecnia da UFMT.

Casais de desportistas tem utilizado a rotina de treinos como ferramenta em prol do convívio e do amor. É assim que tem feito vários casais de namorados, que praticam o futebol americano e o flagbol, no Cuiabá Arsenal. Como, por exemplo, Dandara Andersen e Vitalir Magnagnagno e Walter Monteiro e Ana Luísa Toillier. E o clima de paixão pode ser um dos vários ingredientes que mantém a equipe viva e unida por mais de uma década e com dois títulos brasileiros.

“Vi ela pela primeira vez num treino e pensei – Que coisa mais bonitinha. Me aproximei aos poucos e insisti por um mês. O primeiro beijo foi durante um sorvete antes do treino. Isso foi ano passado. Hoje nosso cotidiano de namoro tem atividades de esporte e de aventura. E mais da metade das coisas que vivemos juntos está relacionada de alguma maneira com o Arsenal. E nós já pensamos em casar e ter filhos no futuro”, diz Vitalir Junior, 24 anos, borracheiro.

O primeiro lance de bola, que posteriormente faria parte da trajetória de origem do Arsenal, foi feito no ano de 2002, durante uma brincadeira entre pessoas que, anos mais tarde, viriam a fundar o time. E, de lá para cá, a equipe já conquistou diversos títulos, dentre eles, de bicampeão brasileiro e de bicampeão mato-grossense. Mas, ainda mais importante que isso, a agremiação marcou a vida de milhares de pessoas, seja como atletas, torcedores ou colaboradores.

“A rotina de treinos contribui bastante com o namoro. O esporte proporciona momentos de emoção e, ao praticá-lo juntos, compartilhamos todos eles. Lembro que em 2015 estávamos na semifinal do campeonato brasileiro, um jogo que seria na Arena Pantanal, e estávamos todos os atletas muito envolvidos. E, nesse episódio, eu recebi grande apoio por parte dela e da família dela. Ali o amor cresceu. Me senti seguro”, diz Walter Monteiro, 38 anos, agente penitenciário.

“Ele é uma pessoa maravilhosa por dentro e por fora. Quando ele permite que você o conheça, quando ele se abre, você vai descobrindo as coisas boas. Ele já passou por dificuldades que me inspiram. Tem um espírito forte e não costuma desistir das coisas. Me considero frágil perto dele. A família dele é pequena e espalhada, então como só tem ele aqui, eu penso que sou a família dele e a minha família é parte da dele”, conta Ana Luísa Toillier, 19 anos, estudante.

A Associação Atlética Cuiabá Arsenal (AACA), gerida pelo presidente Paulo Machado, tem dois times ativos, um masculino de futebol americano e um feminino de flagbol, que é uma versão mais suave do futebol americano. Essa variação foi desenvolvida para minimizar lesões físicas e, por isso, não possui o contato físico por meio do tackle (marcação que derruba no chão o rival que estiver com a posse da bola). E os dois times estão abertos para a entrada de novos atletas.





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