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Concursos/Empregos
Quarta - 21 de Junho de 2017 às 10:36
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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Maior diferencial de maio em relação a abril é que os novos empregos gerados se tornaram realidade em cinco dos oito principais setores
Maior diferencial de maio em relação a abril é que os novos empregos gerados se tornaram realidade em cinco dos oito principais setores

Mato Grosso encerrou o segundo mês consecutivo com saldo positivo na criação de empregos com carteira assinada ao contabilizar 1.726 novos postos em maio.

Depois de um março com o maior volume de demissões da série estadual para o mês, abril e maio contabilizaram maior número de contratações. O maior diferencial de maio em relação ao mês anterior é que a geração de novos postos de trabalho se tornou realidade em cinco dos oito principais setores da atividade econômica local. As 1.726 novas vagas foram pulverizadas com contratações na Construção Civil (+635 postos), Indústria da Transformação (+495 postos), Serviços (+313 postos), Agropecuária (+164 postos) e Comércio (+109 postos). Até então, o nível estadual de empregabilidade vinha sendo assegurado em revezamentos entre a agropecuária e serviços, segmentos com maior peso no volume de contratações.

Os dados divulgados ontem pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, mostram ainda que o saldo do mês passado vem na contramão do que foi contabilizado em de maio de 2016. Naquele momento ao invés de gerar empregos, o Estado mais demitiu do que contratou, exibindo saldo de 1.712 desligamentos, ou seja, eliminando postos de trabalho e fechando o mês com saldo negativo. Além disso, em maio do ano passado, o saldo negativo do mês era o terceiro consecutivo registrado em Mato Grosso.

A geração de empregos em Mato Grosso, em maio, foi motivada pelo crescimento Segundo o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, esse resultado positivo vem da retomada do crescimento econômico do país. “O mercado de trabalho em Mato Grosso está mostrando o impacto positivo das medidas econômicas do governo federal. São números que refletem a volta do país ao caminho do desenvolvimento, com a geração de empregos em diversos setores”, afirma o ministro.

292% - Com a quebra da rotina de perdas no mercado formal, o saldo acumulado no ano revela a retomada da empregabilidade, já que de janeiro a maio deste ano Mato Grosso criou 11.710 novos postos, um crescimento de 292% em relação ao saldo do mesmo período do ano passado quando a geração de empregos somou apenas 2.989 novas vagas. Em 2015, por exemplo, foram criadas 5.001. O recorde do período são 27.834 novas vagas, acumuladas nos cinco primeiros meses de 2012.

A série histórica do Caged para maio em Mato Grosso – com dados de 2003 a 2017 - revela que 2007 teve o que maior saldo negativo para o mês, com 3.388 desligamentos realizados a mais que contratações. Do lado oposto, o melhor maio da série foi registrado em 2004, quando 7.315 vagas formais de trabalho foram criadas.

NACIONAL – Assim como em Mato Grosso, o Brasil gerou, pelo segundo mês consecutivo, saldo positivo na geração de empregos. Segundo dados do Caged, 34.253 novos postos de trabalho formal foram abertos em maio, um aumento de 0,09% em relação a abril. O resultado também foi positivo se considerados os números de janeiro a maio. No acumulado do ano, houve um crescimento de 48.543 postos de trabalho, representando uma expansão de 0,13% em relação ao estoque de empregos que havia em dezembro de 2016.

O ministro Ronaldo Nogueira avalia que, aos poucos, o país vem recuperando os empregos fechados nos últimos anos devido às crises econômica e política registradas no país. “O governo federal tem feito um esforço grande e constante para adotar medidas que incentivem a geração de empregos. E o resultado nós temos visto no desempenho do Caged desde o ano passado, mas, sobretudo, nos últimos meses”, afirma.

Dos oito principais setores da economia, quatro tiveram desempenho positivo. O principal foi a Agropecuária, que gerou 46.049 novos postos de trabalho, um crescimento de 2,95%. As culturas responsáveis por esse resultado foram o café, sobretudo em Minas Gerais, a laranja, em São Paulo e a cana-de-açúcar, em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Os outros setores com performance positiva foram os Serviços com acréscimo de 1.989 postos (+0,01%), a Indústria de Transformação, com 1.433 vagas a mais (+0,02%) e a Administração Pública, que gerou 955 vagas formais (+0,11%). Tiveram saldo negativo o Comércio, que fechou 11.254 postos (-0,13%), a Construção Civil, com 4.021 vagas a menos (-0,18%), a Indústria Extrativa Mineral, com resultado negativo de 510 postos (-0,26%) e os Serviços Industriais de Utilidade Pública, que fecharam 387 vagas (-0,09%).

REGIONAL - A região que mais gerou empregos em maio foi a Sudeste, com a criação de 38.691 postos de trabalho formal. Os estados que se destacaram foram Minas Gerais, que teve saldo positivo de 22.931 postos, e São Paulo, que gerou 17.226 novas vagas. Esses resultados se devem principalmente ao aumento na oferta de vagas formais na Agropecuária, Serviços e Indústria.

A segunda região com maior crescimento no nível de emprego foi a Centro-Oeste, com acréscimo de 6.809 postos, seguida da Nordeste, com saldo positivo de 372 vagas. Em contrapartida, houve retração nas regiões Norte (-1.024 postos) e Sul (-10.595).





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