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Economia
Segunda - 10 de Julho de 2017 às 10:55
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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Custo do m², em Mato Grosso, encerrou os primeiros seis meses do ano com média de R$ 1.052,11, contra R$ 986,10 registrados há um ano
Custo do m², em Mato Grosso, encerrou os primeiros seis meses do ano com média de R$ 1.052,11, contra R$ 986,10 registrados há um ano

O custo da construção civil em Mato Grosso não foi influenciado pelo reaquecimento do setor nos dois últimos meses, revelado pelo incremento na geração de empregos formais. Mesmo sob um cenário de retomada de projetos, a inflação acumulada nos últimos seis meses, em 0,63%, foi a menor apurada pelo IBGE no Centro-Oeste. A informação integra o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE, e divulgado ontem. Já em nível nacional, a variação no Estado está entre as cinco menores do país no período, sendo a menor delas observada no Ceará, 0,17%, além do recuo no custo da construção observado no Pará, -0,72%.

O custo do metro quadrado padrão (m²), em Mato Grosso, encerrou os primeiros seis meses do ano com custo médio de R$ 1.052,11, ante a média nacional de R$ 1.046,68 e do Centro-Oeste em R$ 1.051,36. Em junho do ano passado, o Sinapi mato-grossense ficou em R$ 986,10.

Mato Grosso registrou alta mensal, em relação a maio, de 0,44%, acumulando variação positiva de 0,63% de janeiro a junho. Apesar de apresentar a menor inflação semestral da região, analisando o comportamento do custo do m² no Estado, ao longo dos últimos doze meses, houve majoração de custos de 6,68%, que é a maior do Centro-Oeste.

Em relação ao valor do metro quadrado construído, Mato Grosso apresenta o terceiro maior do Centro-Oeste e o 19º menor valor entre as capitais brasileiras. Mato Grosso do Sul fechou junho com o metro quadrado cotado a R$ 1.026,75, Goiás com R$ 1.030,34 e o Distrito Federal, R$ 1.096,60.

BRASIL - O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) apresentou variação de 0,38% em junho, ficando 0,08 ponto percentual acima da taxa do mês anterior (0,30%). Os últimos 12 meses ficaram em 3,86%, resultado abaixo dos 4,52% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2016 o índice foi de 1,02%.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em maio fechou em R$ 1.042,69, em junho subiu para R$ 1.046,68, sendo R$ 536,28 relativos aos materiais e R$ 510,40 à mão de obra.

A parcela dos materiais se manteve estável, com apenas 0,01%, enquanto no mês anterior ocorreu alta de 0,34%. Por outro lado, a mão de obra subiu para 0,78%, bem mais do que a taxa de 0,26% de maio.

Com isso, o primeiro semestre do ano fechou em apenas 0,96% no caso dos materiais, enquanto a mão de obra subiu 2,89%, taxas significativamente menores quando comparadas aos acumulados dos primeiros seis meses de 2016, que atingiram, respectivamente, 4,23% e 7,10%. Em relação aos últimos doze meses, os materiais ficaram em 1,47% e mão de obra em 6,50%.

CENTRO-OESTE - Influenciada pela alta na parcela dos materiais nos seus estados e a variação captada na mão de obra no Distrito Federal, resultante de dissídio coletivo, a região apresentou a maior variação regional em junho, 0,82%. Nas demais regiões os resultados foram: 0,36% (Norte), 0,01% (Nordeste), 0,45% (Sudeste) e 0,70% (Sul).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram para: R$ 1.054,96 (Norte), R$ 972,30 (Nordeste), R$ 1.093,07 (Sudeste), R$ 1.083,13 (Sul) e R$ 1.051,36 (Centro-Oeste).

O Acre foi o estado com a mais elevada variação mensal (2,82%), decorrente dos aumentos tanto da parcela da mão de obra (5,29%), consequência de reajustes salariais por acordo coletivo quanto dos materiais (0,79%). A seguir ficaram Santa Catarina, Rondônia e Distrito Federal, com 2,70%, 2,19% e 2,13%, respectivamente, também sob impacto de reajuste definido na convenção coletiva.





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