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Sexta - 18 de Agosto de 2017 às 17:00

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ESA/ ROB

O eclipse solar parcial poderá ser observado na próxima segunda-feira (21) à tarde em vários municípios mato-grossenses, desde que as condições climáticas estejam favoráveis. De acordo com a doutora em Astronomia e professora aposentada da UFMT, Telma Cenira Couto da Silva, em Porto Alegre do Norte o obscurecimento será de aproximadamente 9%; em São Félix do Araguaia, 8%; em Colniza, 6,7%; em Bom Jesus do Araguaia, 6,3%; em Querência, 5,1%; em Sinop,4,4%; em Juara, 4,2%; e, em Sorriso, 3,1%.

O evento também poderá ser observado em outras cidades do Norte e Nordeste do Estado. Em Cuiabá e Rondonópolis o fenômeno não será observado. Em Primavera do Leste, com 0,2%, e, em Barra do Garças com 0,4% de obscurecimento do disco solar, também não será visualizado. Em Água Boa, com apenas 2,7% de obscurecimento, o evento será difícil de ser observado.

Ainda segundo a professora doutora, para um eclipse solar o horário do início, do máximo, e do término, devem ser feitos para cada local. Entretanto, pode-se estimar um horário médio para uma região próxima. O horário do máximo do fenômeno em Mato Grosso será próximo a 16h14, horário no Estado, e 17h14 para as cidades que seguem o horário de Brasília.

Em um eclipse solar a Lua – na fase nova – posiciona-se entre a Terra e o Sol produzindo uma sombra numa pequena faixa da superfície terrestre ao obstruir a passagem da luz solar. Isso só ocorre quando há um alinhamento (ou quase) entre a Terra, a Lua, e o Sol.

Embora esse eclipse solar seja classificado como um eclipse solar total - porque numa pequena faixa da Terra a superfície do Sol ficará completamente obscurecida pela sombra projetada pela Lua no espaço - no Brasil somente parte desse fenômeno será observado, um eclipse solar parcial.

“A observação de um eclipse do Sol sem um filtro solar apropriado pode queimar a retina e causar cegueira, ou, a destruição do campo visual. Quem não tiver um equipamento adequado não deve observar o fenômeno! Jamais use telescópios, binóculos e máquinas fotográficas sem um filtro solar para a observação de qualquer evento relacionado ao Sol. Uma outra opção para a observação direta do disco solar – citada por vários sítios de divulgação de Astronomia – é a utilização de um vidro de máscara soldadora número 14, no mínimo. Mas, mesmo com um equipamento apropriado, não se deve observar o Sol por mais de 15 segundos por vez e é necessário intercalar mais de um minuto entre as observações”.





Fonte: Só Notícias

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