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Politica MT
Quinta - 30 de Agosto de 2012 às 13:00
Por: Romilson Dourado

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    O polêmico e emblemático Eder de Moraes está de volta e agora se apresentando como um dos principais cabos eleitorais do candidato a prefeito de Cuiabá Lúdio Cabral.

 

   Embora tenha saído do céu para o inferno, já que foi um dos mais influentes secretários dos governos Blairo Maggi e Silval Barbosa e, recentemente, acabou demitido sumariamente por causa de denúncias e conspirações, Eder mergulhou nas articulações políticas e, com o velho jeito rebelde de agir, não deu a mínima para a orientação do seu partido, o PR, que indicou o deputado João Malheiros para vice de Mauro Mendes (PSB).

   Eder optou por apoiar Lúdio publicamente e, às vezes, assume papel até de articulador e de coordenador da campanha. Como a executiva republicana não vai, sequer, acionar o ex-secretário de Fazenda, Casa Civil e Secopa para dar explicações, Eder sente-se à vontade em afrontar as regras do seu partido.

    Ele não só está com Lúdio, como se gaba de já ter conseguido cooptar diversas lideranças para o palanque do petista, que concorre ao Palácio Alencastro numa aliança com o PMDB, que, por enquanto, tem o advogado Francisco Faiad de vice, cujo registro segue indeferido e em grau de recurso. Eder elenca mais de 40 entidades que, segundo ele, passaram a contribuir com a campanha de Lúdio. Sua participação, porém, não é alardeada pelo núcleo da campanha. Está mais presente nos bastidores.

    A participação de Eder no processo eleitoral, mesmo nos bastidores, divide opiniões dentro da coordenação da campanha de Lúdio, que figura em segundo lugar e bastante distanciado nas intenções de voto do candidato do PSB. Uns acreditam que Eder, por ser polêmico, afoito, sem papas na língua e por enfrentar processos na Justiça, como no caso do escândalo do maquinário, atrai desgaste e isso pode puxar para baixo a candidatura majoritária. Outros entendem que o ex-articulador das gestões Maggi e Silval se mostra habilidoso e corajoso para não só fazer barulho, como instigar e provocar os opositores para o debate, especialmente Mauro Mendes. O curioso é que, como não surge "pauta nova" para "sacudir" a candidatura de Lúdio, como eventual visita a Cuiabá do ex-presidente Lula ou da sucessora Dilma Rousseff ou de outras lideranças expressivas tanto do PT como do PMDB, Eder segue "roubando" a cena.

    Em verdade, Eder quer conquistar espaço político, mesmo não sendo candidato. Ele percebeu que não tem mais ambiente para continuar no PR, que o rejeitou, e a tendência é se filiar no PMDB após as eleições municipais. O ex-secretário que vai se tornar apresentador de tv tem um objetivo: marcar posição no pleito agora como "fiel cabo eleitoral" e já pensando em candidatura a deputado em 2014.





Fonte: RDNEWS

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