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Politica MT
Sexta - 15 de Dezembro de 2017 às 10:27
Por: leonardo heitor/folhamax

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A 15ª fase da Operação Ararath, deflagrada nesta sexta-feira (15) pela Polícia Federal, investiga uma suposta ameaça de morte por parte do ex-deputado José Geraldo Riva contra o ex-governador Silval Barbosa, seu irmão, Antônio da Cunha Barbosa, o "Toninho", e também o deputado estadual Mauro Savi (PSB).

Denominada de Operação Cocite, esta fase é baseada na delação premiada do irmão do ex-governador. Em um dos trechos do documento, divulgado em agosto, ele conta que recebeu mensagens anônimas de um aplicativo de telefone celular com ameaças de morte. O empresário apresentou as conversas do aplicativo ao Ministério Público Federal.

As mensagens eram referentes a um suposto atentado que o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, o ex-deputado estadual José Riva, estaria articulando contra Silval e ele próprio. Mauro Savi foi citado na conversa.

Na operação, realizada esta manhã, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, contra três pessoas. As buscas foram realizadas nas residências e nos escritórios relacionados aos nomes.

Os alvos foram o deputado estadual Mauro Savi, que teve mandados cumpridos em sua residência e no seu gabinete na Assembleia. O ex-deputado José Riva também teve sua casa e seu escritório "visitados" pela Polícia Federal. Seu celular também foi apreendido.

Além deles, uma pessoa de Sorriso, que seria ligada a Mauro Savi, também teve casa e endereço comercial alvo de busca e apreensão.

A Polícia Federal esteve na Assembleia Legislativa e apreendeu o aparelho de telefone celular do parlamentar. Em nota, ele afirmou que não é investigado na Operação Ararath e que irá apurar o motivo da busca e apreensão do aparelho. Ele ainda ressalta que está “tranquilo e a disposição da justiça para qualquer esclarecimento”.

ARMAÇÃO

Apesar da gravidade da denúncia contra o ex-deputado estadual, a Polícia Federal não descarta que tenha ocorrido uma "armação". O objetivo da apreensão dos celulares de Riva e Savi é monitorar as convesas deles por aplicativos de mensagens instantâneas.

Isso porque, existe a suspeita de que um chip de celular tenha sido adquirido no CPF do ex-presidente da Assembleia. Todavia, a PF já teria indícios de que o equipamento foi adquirido por outra pessoa, já que os documentos de Riva são facilmente acessíveis numa simples pesquisa na internet.





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