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Cidades/Geral
Quinta - 28 de Dezembro de 2017 às 14:02
Por: folhamax

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O ano de 2017 foi marcado por mudanças significativas na Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). O fortalecimento de parcerias permitiu a reestruturação de unidades e modernização dos serviços. Uns dos destaques é a mudança no modelo de RG, implantada em fevereiro, as reformas das unidades, e a realização de concurso público para as áreas finalísticas.

“A avaliação deve sempre ser feita de forma comparativa sobre o que foi possível fazer com os recursos disponíveis. Neste sentido, não podemos esquecer que 2017 foi um ano de grande dificuldade econômica, mesmo assim, o nosso resultado foi extremamente positivo. Iniciamos a confecção do novo modelo de carteira de identidade, que trouxe novos elementos de segurança, o que deu mais tranquilidade para o usuário final e para o comércio, que pôde contar com um documento mais seguro. Ele já foi elaborado pensando nas novas tecnologias que estão sendo implantadas, tais como, coleta das impressões digitais e a fotografia via kit biométrico", analisou o diretor-geral da Politec, Reginaldo Rossi do Carmo.

Em função da dificuldade econômica que o Estado enfrenta, a busca por novas soluções que resolvam as questões estruturais das instituições foi o foco da gestão em 2017. “Buscamos o fortalecimento de parcerias com os setores público e privado, e com isso conseguimos, por exemplo, realizar a reforma da unidade de Barra do Garças, que há muito tempo necessitava de uma ampliação para atender melhor a demanda crescente da região. Também captamos recursos para a construção da nova unidade de Pontes e Lacerda, que contará com um espaço planejado para o atendimento dos serviços de criminalística, medicina legal e identificação técnica. Investimentos na perícia ambiental de Pontes e Lacerda, com aquisição de drones e outros equipamentos próprios para esse tipo de perícia", destacou.

Recursos Humanos

Dentre as ações iniciadas em 2017 e que serão consolidadas no próximo ano, o diretor-geral mencionou o concurso para novos profissionais aos cargos de papiloscopista e técnico em necropsia, e incremento de profissionais do cadastro de reserva em áreas que mais precisam.

“Estamos implementando parcerias para a melhoria da Diretoria Metropolitana de Medicina Legal, que hoje conta com uma estrutura da década de 90 e que não suporta mais a demanda atual e uma nova unidade para a Coordenadoria de Criminalística de Rondonópolis, que também há anos clama por uma nova sede”, frisou Reginaldo Rossi.

Produtividade

Mais de 153 mil processos de emissão de carteiras de identidade foram recebidos pela Politec até setembro de 2017. A estimativa é que até dezembro sejam confeccionados 184 mil RGs.

Outro documento bastante requisitado para a Diretoria Metropolitana de Identificação são as certidões de antecedentes criminais. A estimativa é que até o final deste ano 54.520 documentos sejam emitidos em todo estado. Até outubro o número de solicitações de certidões chegou a 40.890.

Também até outubro, a Politec emitiu 60.299 laudos periciais nas áreas de Criminalística e de Medicina Legal, no estado. A estimativa é que até o final do ano este número chegue à marca de 72.359 laudos produzidos.

O serviço de Medicina Legal, em todo estado, produziu 34.647 laudos até outubro de 2017. Deste total, cerca de 90% correspondem ao atendimento em vivos, e outros 10% relacionados a mortos.

Somente a Diretoria Metropolitana de Medicina Legal (DMML), que abrange o atendimento na capital e mais 12 municípios da baixada cuiabana, registrou até outubro de 2017, 13.118 laudos de atendimentos periciais em vivos, sendo 90% correspondentes a exames de lesões corporais e 5% exames em vítimas de violência sexual, aproximadamente. Já em relação ao total de perícias em mortos na DMML, cerca de 65,7% correspondem a necropsias, 31,4% à Odontologia Legal e 2,8% à Gerência de Antropologia Forense.

“Agradecemos o empenho empreendido pelos servidores da Politec, mesmo diante das mais diversas dificuldades enfrentadas durante o ano. Passar por uma crise da intensidade que passamos não foi uma escolha, mas ficar passivo diante dela ou trabalhar para que causasse o menor dano possível foi uma escolha, e a nossa opção foi trabalhar para superá-la. O ano 2018 traz em sua esteira a esperança renovada pela melhoria do cenário econômico, e a certeza de que todo o trabalho e planejamento implementado este ano comece a gerar bons frutos", finalizou o diretor-geral.





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