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Economia
Sábado - 27 de Janeiro de 2018 às 18:31
Por: Diário De Cuiába

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Mato Grosso fechou o ano de 2017 como o quarto maior empregador do país, ao gerar 15.985 novas vagas no mercado formal de trabalho, aquele com carteira assinada. Dos cinco mais importantes setores da atividade econômica no Estado, todos fecharam o exercício com saldo positivo, sendo destaque comércio e serviços, cada um com mais de 90 mil novas vagas.

A frente do desempenho estadual estão os estados de Santa Catarina (29.441 postos), Goiás (25.370 postos) e Minas Gerais. O nível da empregabilidade foi positivo em 15 das 27 unidades federativas. Os dados fazem parte do balanço anual do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apresentados ontem pelo Ministério do Trabalho. O saldo atual é o maior dos últimos quatro anos. Após os resultados negativos de 2016 e de 2015, o saldo foi positivo em 2014 com a geração de 2.929 novas vagas e de 2013, quando o ano fechou com 26.147 postos.

Mais do que a posição de destaque no ranking nacional, o saldo colocou fim a dois anos de resultados negativos, contabilizados de forma consecutiva em 2016 e em 2015, quando Mato Grosso eliminou 17.990 e 14.941 vagas, respectivamente, passando de empregador a demissor.

O saldo anual de geração de novos postos de trabalho deriva do total contratado, que durante os 12 meses de 2017 somou 362.943 em Mato Grosso, ante as 346.958 demissões contabilizadas no mesmo período, resultando em 15.985 novas vagas.

Esse saldo confere a Mato Grosso, além da quarta posição no país, a segunda entre os maiores empregadores do Centro-Oeste. Conforme dados do Caged, Goiás e Mato Grosso são destaques positivos, já Mato Grosso do Sul apresenta saldo negativo de -4.874 ao mais eliminar postos do que criar novas vagas. O Distrito Federal contabilizou apenas a criação de 342 vagas durante todos doze meses de 2017.

Considerando as principais atividades econômicas do Estado, todas com saldo positivo em 2017, o Caged mato-grossense destaca a geração de 99.128 novas vagas no comércio, ocupando a primeira posição. Em seguida está o segmento de serviços com 93.469 novas vagas, a agropecuária com 76.896, a indústria com outras 42.906 postos e a construção civil, 31.389 novas vagas geradas.

BRASIL

Na avaliação do Ministério, o balanço de 2017 confirmou a melhora do mercado de trabalho formal brasileiro. O resultado acumulado do ano – equivalente aos últimos 12 meses – indicou o fechamento de 20.832 vagas, uma redução de 0,05% em relação ao estoque de dezembro de 2016. “Para os padrões do Caged, esta redução em 2017 é equivalente à estabilidade do nível de emprego, confirmando os bons números do mercado na maioria dos meses do ano passado e apontando para um cenário otimista neste ano que está começando”, afirmou o ministro do Trabalho substituto, Helton Yomura.

Conforme o Caged, no ano passado a geração de empregos formais foi liderada pelo comércio, com saldo positivo de 40.087 postos de trabalho formais. Resultado bem superior aos de 2016, quando foram registradas perdas de 197.495 vagas, e de 2015, quando foram fechados 212.756 postos.

Entre as regiões do País, houve saldo positivo na geração de empregos no Centro-Oeste, com saldo positivo de 36.823 postos, e no Sul, onde foram geradas 33.395 novas vagas. Os números confirmam a reversão da queda verificada nessas regiões em 2016 (-66.410 vagas no Centro-Oeste e -147.191 no Sul) e em 2015 (-64.887 no Centro-Oeste e -229.042 no Sul).

Dentre os estados que tiveram redução no número de vagas formais, Rio de Janeiro (-92.192 postos), Alagoas (-8.255 postos), Rio Grande do Sul (-8.173 postos), Pará (-7.412 postos) e São Paulo (-6.651 postos) tiveram os resultados mais expressivos.





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