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Terça - 20 de Fevereiro de 2018 às 16:58
Por: G1

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Mulheres durante expediente em empresa
Mulheres durante expediente em empresa

O Distrito Federal é a única unidade do país onde mulheres ganham, em média, mais do que homens. É o que aponta a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho, cuja compilação dos dez últimos anos de pesquisa foi divulgada nesta segunda-feira (19).

De acordo com o levantamento, que analisou números entre 2007 e 2016, as mulheres do DF ganham em média R$ 5.261,80. Já os homens recebem salário de R$ 5.196,10.

O número se contrapõe a outro, que indica que o mercado de trabalho do DF é composto só em 38% por mulheres – 62% são homens. Entre 1,25 milhão de trabalhadores, apenas 474 mil são do gênero feminino.

Por quê?

No DF, as mulheres são empregadas em maioria no setor de serviços (50,7%) e na administração pública (29,5%). É no funcionalismo público que ficam os maiores rendimentos. “Observa-se que há uma concentração de mulheres em ocupações de nível superior, que apresentam salários mais elevados”, informou o ministério.

“Pode-se dizer, portanto, que os salários das mulheres na administração pública do DF contribui para elevar sua média salarial. Esta é uma particularidade do Distrito Federal, onde há concentração do emprego formal neste setor.”

Dados nacionais

Considerando dados de todo o país, a administração pública é a única área na qual há mais mulheres em ação do que homens. Dos 8,8 milhões de postos de trabalho, 59% são ocupados por elas.

Nacionalmente, as ocupações com maior concentração de trabalhadoras são as de auxiliar de escritório, assistente administrativo e vendedora no comércio de varejo.

Tendência de melhora
O levantamento do ministério mostrou que existe uma tendência de melhora quanto à participação feminina no mercado de trabalho, apesar de ainda haver descompassos salariais – principalmente por serem quem mais têm ensino superior completo.

Em 2007, as mulheres respondiam por 40,85% dos postos de trabalho e ganhavam 17% a menos do que homens.

Dez anos depois, mulheres passaram a ocupar 44% de todas as vagas. E a diferença salarial entre os gêneros caiu para 15%.





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