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Segunda - 16 de Abril de 2018 às 11:54
Por: Ilídio Luciano/FolhaMax

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O ex-governador Júlio Campos (DEM) mostrou uma edição da Revista Veja de novembro de 1985 para fazer uma recapitulação histórica sobre o “episódio da banana”, onde foi acusado de fazer o gesto obsceno aos professores que estavam há mais de 3 meses em greve naquele ano. Por conta do gesto, o democrata até hoje é “execrado” por alguns educadores.

Ao conceder entrevista nesta segunda-feira ao Jornal do Meio Dia, o democrata levou a edição da Veja que recebeu de um amigo de São Paulo. Ela, segundo ele, prova que o gesto não tinha como alvo os professores.

Campos garante que o gesto da “banana” foi dado para o ex-governador Dante de Oliveira, à época candidato a prefeitura de Cuiabá. Júlio ocupava o cargo de governador do Estado e tinha em Dante seu principal opositor.

“Essa banana eu dei em um debate com o então candidato Dante Martins de Oliveira, em resposta a agressividade da campanha para a prefeitura de Cuiabá de 85, entre Dante e Gabriel Novis. Está confirmado pela revista Veja que não foi para os professores”, declarou.

O democrata, entretanto, confirmou que fez o gesto da caneta, onde teria dito que “a mesma caneta que nomeou é a mesma que demite”. Aos professores eu dei a caneta sim por causa da greve, não prevista. No mesmo semestre houve uma greve política. Então, a banana foi uma coisa e a caneta foi outra”, explicou.





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