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Segunda - 22 de Outubro de 2018 às 16:11
Por: Cíntia Borges e Camila Ribeiro/Mídia News

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José Cruz
O presidente Michel Temer e o ministro da Agricultura, Blairo Maggi
O presidente Michel Temer e o ministro da Agricultura, Blairo Maggi

O ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP) descartou a possibilidade de continuar à frente da Pasta em 2019.

Segundo Maggi, os dois candidatos à Presidência do Brasil - Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) - são oposição ao Governo do qual ele faz parte.

Ele está à frente do Ministério desde março de 2016, quando Michel Temer (MDB) assumiu a Presidência.

“Isso é fora de cogitação. Eu entendo que somos um governo que está sendo substituídos pela oposição. É muito difícil você dar sequência a algum tipo de ministério quando um governo de oposição ganha. É impossível? Não, mas não é normal, não é o trivial”, disse o ministro na manhã desta segunda-feira (22) em visita ao novo Pronto-Socorro de Cuiabá.

É muito difícil você dar sequência a algum tipo de ministério quando um governo de oposição ganha. É impossível? Não

No ano que vem, Blairo deve continuar à frente das empresas e abandonar a vida pública. Segundo o ministro, viagens para promover o agronegócio também devem ser realizadas.

“Pretendo visitar muitos locais que não tive mais oportunidade de fazê-lo, não pela política, mas para mostrar que o Estado de Mato Grosso é um Estado altamente viável, e que nós enfrentamos um momento de desequilíbrio no fluxo de caixa. E eu não tenho dúvida nenhuma de que logo ali na frente isso tudo vai se ajeitar”, disse.

Proposta de Bolsonaro

Nas últimas semanas, foi ventilada a possibilidade de que, caso vença o pleito de 2018, Bolsonaro convidasse Maggi a continuar à frente do ministério.

Descartada a hipótese, hoje um dos favoritos para ocupar o cargo, caso Bolsonaro seja eleito, é o ruralista Luiz Antônio Nabhan Garcia.

Blairo é crítico a proposta de Bolsonaro de fundir os Ministérios da Agricultura e Meio Ambiente.

“Eu estou lá no Ministério, e eu não teria condições de coordenar dois ministérios tão grandes – e de certa forma em momentos antagônicos, porém com políticas em comum no final”.

“Não só pelas questões da Agricultura, mas por exemplo: como um ministro da Agricultura, que normalmente vem do campo, vai definir questões de licenciamento ambiental em plataformas de petróleo em alto mar no pré-sal? Como vai fazer licenciamento de uma usina nuclear?”, diz.





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