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Domingo - 28 de Outubro de 2018 às 09:17
Por: Larissa Malheiros/Folha Max

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O senador Wellington Fagundes (PR), ex-candidato ao governo nas eleições de 2018, considerou que derrota nas urnas também está relacionada aos eleitores “fanáticos” do candidato a presidência da República Jair Bolsonaro (PSL). A declaração do republicano foi ao ar no programa Resumo do Dia, na última terça-feira (24).

Ao analisar pontualmente o cenário das eleições, Fagundes detalha que a pluralidade da coligação “A Força da União” não teve a aceitação esperada. Além disso, tinha em seu arco partidos como PT e PC do B, que são fortemente combatidos pelo candidato a presidência pelo PSL. “Acho que a onda Bolsonaro ficou muito forte e a nossa coligação, que era coligação plural com centro, direita e esquerda não foi muito bem entendida, principalmente pelos fanáticos do Bolsonaro”, explica o senador.

Para ele, os eleitores do candidato a presidente atrapalharam, em parte, o seu projeto ao Governo. Mas, o republicano destaca que nada tira o mérito do candidato vitorioso, neste caso, o governador eleito Mauro Mendes (DEM).

“O Bolsonaro teve mais de 900 mil votos em Mato Grosso , ou seja, a expressividade de votação do Bolsonaro foi muito grande. Mas claro, a competência de quem ganhou, o Mauro fez boa coligação, mas a gente não pode ficar perguntando o porque ele ganhou”, narra.

Depois de obter 280.055 mil votos válidos e conseguir o segundo lugar nas eleições, o senador elogia o fato de a coligação ter conquistado a maior bancada entre os deputados federais, elegendo quatro novos parlamentares, e sete deputados estaduais.

Sendo assim, ele assegura que a força da composição foi demonstrada no desenho dos novos parlamentares que serão empossados em 2019. “Conseguimos eleger uma bancada de quatro deputados federais , sete deputados estaduais. Portanto o desempenho não se pode avaliar somente do governador, tem que avaliar de toda a coligação. Penso que essa coligação conseguiu mostrar para população a importância que representava. Gostaria de ter sido eleito, mas os votos não foram o suficiente e vamos trabalhar mais pensando no futuro”.

Sobre o futuro posicionamento em relação novo governador, Fagundes garante que sempre manteve relação harmoniosa com todos os governantes, mas seguirá com o papel de opositor ao cobrar as promessas feitas em campanha. “Eu sempre tive uma boa relação com todos. Fazer uma campanha política não é construir inimigos, claro caberá a nós da oposição cobrar para que as promessas de campanha que a população de Mato Grosso seja bem atendida, principalmente na área da saúde , a população está sofrendo e muito”.





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