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Quinta - 08 de Novembro de 2018 às 17:35
Por: Camila Ribeiro/Mídia News

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Alair Ribeiro/MidiaNews
O presidente da AL, Eduardo Botelho, que avalia pedido de afastamento do governador
O presidente da AL, Eduardo Botelho, que avalia pedido de afastamento do governador

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), adiou para a próxima semana a decisão sobre o pedido de afastamento do governador Pedro Taques (PSDB).

O pedido foi proposto pela deputada Janaina Riva (DEM) com base na delação do empresário Alan Malouf – que relatou caixa 2 na campanha de Taques em 2014 e recebeu parecer favorável da Procuradoria da Casa.

Na condição de presidente, Botelho pode deliberar sobre o pedido de forma monocrática ou, se preferir, colocar para apreciação dos colegas de parlamento.

Ainda estou discutindo, conversando com alguns membros da Mesa Diretora para tomar a decisão. Até a próxima semana vamos decidir e encerrar este assunto

“Eu ainda estou definindo porque tenho a possibilidade de colocar para o plenário decidir e tenho a possibilidade de tomar monocraticamente esta decisão”, disse o presidente.

“Ainda estou discutindo, conversando com alguns membros da Mesa Diretora, para tomar a decisão. Até a próxima semana vamos decidir e encerrar este assunto”, acrescentou.

A deputada Janaina Riva chegou a cobrar durante sessão desta semana que Botelho coloque a matéria em votação.

O pedido

Janaina apresentou o pedido de afastamento do governador no dia 23 de outubro.

A delação de Alan Malouf - condenado a 11 anos de cadeia por participação em esquemas envolvendo licitações na Seduc - serviu como base para o pedido.

A deputada também pediu o julgamento do tucano por crime de responsabilidade, em sessão específica por um tribunal composto de cinco membros da Assembleia Legislativa e cinco desembargadores (mediante sorteio), sob a presidência de Rui Ramos, presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Dentre os principais pontos que sustentam o pedido de afastamento, segundo Janaina, estão caixa dois, em um esquema complexo de arrecadação de verbas para campanha eleitoral do exercício de 2014; esquema de desvio de verbas públicas, por meio de fraudes a licitações com início a partir da nomeação de Permínio Pinto à frente da Seduc; "extorsão" dos proprietários da cervejaria Petrópolis requerendo valores pecuniários, para assegurar a manutenção anticompetitiva de benefícios fiscais recebidos pela empresa.

Ela citou ainda a prática de caixa três; fraude em contrato de fornecimento de combustível mediante dispensa de licitação com valores estratosféricos; manutenção de esquema de propina iniciado na gestão Silval Barbosa com empresa de empréstimos consignados.





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