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Sexta - 24 de Agosto de 2012 às 09:10
Por: Jonas da Silva

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Davi Couto Valle/Secom-MT

O governador Silval Barbosa (PMDB) pediu ao Ministério Público que investigue com rigor a denúncia de fraude e pagamento de propina feita pelo ex-assessor do governo Rowles Magalhães Pereira da Silva. Ele ainda proibiu quem fala "indevidamente" em nome do Estado.

Nos últimos dias, a imprensa tem cobrado do governador o motivo do ex-assessor estar nomeado na Vice-governadoria e os argumentos sobre sua exoneração nesta terça-feira. Ele diz que não vai especular sobre o assunto e que as medidas necessárias de investigação da denúncia já foram feitas. Como a determinação para o secretário de Segurança Pública Diógenes Curado definir um delegado e equipe para fazer as investigações das denúncias.

"Já tomei medidas que deveriam ser tomadas. Pedi ao Ministério Público que vá à exuastão nas investigações. Só não interfira na paralisação da obra. E puna quem tiver que punir com rigor", afirma veemente. "E eu espero que se tiver alguém falando indevidamente em nome do Estado, vão descobrir, e punir".

O governador não quis detalhar a quem endereçou a "fala indevida". Mas, segundo fontes do Palácio Paiaguás, o governador não gostou nem um pouco do festival de acusação mútua feita sobre o assunto entre o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, e os deputados estaduais na quarta-feira.

Na opinião de pessoas próximas ao governador, embora o legislativo tenha total liberdade para debater, como é de praxe na Casa, o bate boca entre os parlamentares colocou mais atenção da opinião pública no tema. O governador

O governador Silval Barbosa não quis opinar sobre o convite feito por deputados ao vice-governador Chico Daltro (PSD) para ele explicar motivo da contratação do ex-assessor denunciante. "Eu não vou falar. É uma questão da Assembleia, um direito. Quem tem que avaliar se vai ou não é o vice", respondeu um contrariado Silval.

O ex-assessor denunciou pagamento de propina de R$ 80 milhões para supostamente ser definido a consórcio vencedor das obras do VLT em Cuiabá no primeiro semestre deste ano. Ele também nominou que houve fraude no processo de licitação.

Além do MP Estadual e da Polícia Civil do Estado, o Ministério Público Federal também investiga a denúncia. A obra do VLT foi licitada e orçada pelo governo do Estado em R$ 1,477 bilhão.






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