Repórter News - reporternews.com.br
Saúde
Quarta - 28 de Novembro de 2018 às 08:15
Por: Da Reportagem

    Imprimir


Os casos de dengue, chikungunya e zika avançam em Mato Grosso. Juntas, essas doenças já contabilizam 24.178 notificações e 14 óbitos em todo o Estado. Do total, 14.197 são de chikungunya, número que coloca o Estado em situação de alto risco para a doença. Uma das preocupações é com a possibilidade de reintrodução de dengue tipo 2, considerado altamente virulento.

Dentre o restante de casos registrados até 24 deste mês, 8.951 são de dengue e 1.030 de zika. Já entre as mortes, seis foram por dengue, sendo que quatro confirmadas e duas ainda em investigação e, oito por chikungunya. Destas, sete confirmadas e uma em investigação, conforme informações da Vigilância Epidemiológica, ligada à Secretaria de Estado de Saúde (Ses/MT).

Para conter o avanço, a população é convocada para unir esforços no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti. Em Cuiabá, os mais de 270 agentes visitaram mais de 260 pontos estratégicos, como cemitérios, oficinas e borracharias levando orientações e bloqueio com produto químico nos locais ou recipientes com água acumulada.

Também estão sendo vistoriadas todas as unidades de saúde de atenção primária, secundária e terciária localizadas na cidade, bem como os imóveis que ficam no entorno desses postos de saúde. “A orientação é conscientizar e sensibilizar essa população para que fique livre e fique atenta a qualquer possibilidade de locais que acumulem água”, informou Alessandra da Costa Carvalho, coordenadora municipal da Vigilância em Zoonoses.

A preocupação aumenta com a chegada do período chuvoso. “Na capital o LIRAa (Levantamento do Índice Rápido por Aedes) está muito alto em 7% e a gente continua com a situação dos reservatórios baixos acumulando água e que a gente sempre orienta a população que é necessário que se evite ou vede de forma adequada”, comentou. O Liraa aceitável é de 1%. Uma das preocupações é com a possibilidade de reintrodução do dengue tipo 2. “Ele já está circulando em Goiânia e São Paulo causando muita letalidade”, alertou.

Conforme Alessandra Carvalho, uma das práticas que vem sendo incentivadas são os “10 minutos contra o Aedes”, uma proposta idealizada com base no conhecimento científico dos pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que é inspirada em uma estratégia de controle do mosquito adotada em Cingapura, que foi capaz de interromper o pico de epidemia de dengue no país com ações semanais da população dentro de suas residências, de apenas 10 minutos, para limpeza dos principais criadouros.





Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/429408/visualizar/