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Quinta - 31 de Janeiro de 2019 às 18:01
Por: Stephanie Romero/Da Assessoria

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Caminhar com segurança e tranquilidade, ter um espaço apropriado para prática de esportes e ao mesmo tempo um lugar que sirva como ponto de encontro para o lazer e descontração de todas as pessoas que transitem pela região do Córrego do Barbado. Foram esses pensamentos que tomaram conta da, até então, estudante de Arquitetura e Urbanismo, Priscila Thais Beltrami enquanto caminhava em meio as obras inacabadas na região conhecida como Parque do Barbado, que liga as Avenidas Fernando Correia da Costa e Arquimedes Pereira Lima, em Cuiabá.

Os principais problemas detectados na região comprometem a segurança e integridade física de quem circula pelo local. Isto porque, não há uma regularização do nível do piso, não há tratamento adequado de revestimento, o que contribui para o risco de quedas. E ainda ao longo do parque é visível a falta de zelo notada pelas pessoas já utilizam a área, mesmo em precárias condições.

Priscila que precisava de um projeto para o Trabalho Final de Graduação (TFG) em Arquitetura e urbanismo, concluído em dezembro de 2018 pela Universidade de Cuiabá, resolveu cair de cabeça nas ideias que insistia em ocupar seus pensamentos e que propunham melhorias urbanísticas e readequação contribuindo com um belo espaço para o lazer da população.

Ela conta que as primeiras inspirações vieram do High Line, um parque suspenso localizado na cidade de Nova Iorque. “O que foi feito em Nova Iorque com uma linha de trem desativada, pode perfeitamente ser feito aqui em Cuiabá e com excelente custo benefício. É isto que o projeto propõe”, comenta a arquiteta.

O projeto criado para o Parque do Barbado prevê readequação de espaço e circulação para pedestres, a fim de propor melhorias urbanística em calçadas, o que garante a circulação de pessoas com segurança. Graças a uma pesquisa de campo, foi constatado nesta área um problema com a falta de espaço adequado aos usuários adeptos de pratica de atividades esportivas e passeios.

Segundo a arquiteta e orientadora do projeto, Anna Feuerhamel, a proposta apresentada pela arquiteta Priscila é perfeitamente viável tecnicamente.

“A obra trabalha com aplicação de materiais compatíveis com os condicionantes de projeto que se apresentam para o local. Não há excesso na escolha dos materiais que cumprem a função a que se destinam com bom desempenho técnico”, pontua Anna Feuerharmel.

O projeto também apresenta a circulação de viaturas da Polícia, inclusive com um ponto fixo de parada, iluminação adequada, praça de alimentação com espaço para Food Trucks, academias ao livre e playgrounds. As áreas beneficiadas pelo projeto abrangem a regional Leste do bairro Jardins das Américas em Cuiabá.

Priscila acredita que com a parceria do poder público, o que até agora é um canteiro de obras inacabáveis pode se transformar em uma agradável opção de lazer para a população. Para que isso se torne realidade ele deve ser aprovado pelos órgãos de licenciamento nas esferas competentes, seguindo a legislação em vigor. “As pessoas precisam disso, ter qualidade de vida é essencial para o desenvolvimento de uma sociedade saudável”, destacou Priscila.

Sobre o investimento do poder público no projeto, a arquiteta Anna Feuerharmel explica que a estimativa de custos de qualquer obra pública segue o rigor de tabelas de preços reconhecidas pelos órgãos de controle que detém os valores para os materiais e serviços implicados na execução.

Ela destacou também que o projeto por ser um trabalho acadêmico não exigia a estimativa de custos, mas TFG permite que técnicos de órgãos públicos quantifiquem e especifiquem os materiais e serviços decorrentes de sua implantação.

“Acredito muito em iniciativas de parcerias público privadas para propostas humanizadas de espaços públicos que valorizam todos os empreendimentos do entorno”, finalizou a orientadora.





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