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Politica MT
Sexta - 12 de Abril de 2019 às 13:47
Por: Wellington Sabino/Folha Max

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Ao comentar a cassação da senadora Selma Arruda (PSL) em decisão unânime do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) por prática de caixa 2 e abuso de poder econômico, o governador Mauro Mendes (DEM) informou não conhecer o processo, mas avalia que pelo placar de sete a zero imposto por sete magistrados na última quarta-feira (10), devem ter fatos realmente "robustos e irrefutáveis". E já antecipou que se houver eleição suplementar para preecher a vaga, ele desde já, hipoteca seu apoio ao ex-vice governador Carlos Fávaro (PSD), que esteve em sua coligação no pleito de 2018.

"O Fávaro foi o terceiro colocado nas eleições, esteve ao nosso lado e faltou pouco pra ele ter o êxito. Se houver realmente, um novo processo eleitoral, ele terá sim chance de ser o nosso candidato. Temos que respeitar a decisão em instância final, mas uma votação de sete a zero aqui acredito que o Judicário o fez em cima de fatos e dados que eu não conheço. Mas pra ter uma votação de sete a zero eu reputo que devem ter fatos realmente robustos e irrefutáveis", observou o democrata nesta sexta-feira (12).

Carlos Fávaro, além de ter disputado as duas vagas no Senado contra outros 10 concorrentes e terminado a disputa em terceiro colocado, é também um dos autores da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) que resultou na cassação do diploma da senadora e seus duplentes Gilberto Eglair Possamai e Cléire Fabiana Mendes, ambos do PSL. Em coletiva no dia seguinte à decisão do TRE, ele concedeu coletiva se colocando como candidato se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mantiver a cassação e autorizar uma eleição suplmentar.

"E ocorrendo realmente essa cassação em trânsito em julgado e nova eleição, o Fávaro é seguramente um grande candidato que teve uma performance muito boa nas eleições anteriores, teve o meu apoio lá e tem todas as condições de ter o nosso apoio. Não vejo porque mudar isso se não tem nenhum fato que mudaria eu tê-lo apoiado em 2018 e eventualmente apoiá-lo numa nova oportunidade. Ele teve o meu apoio, o apoio de muitos mato-grossenses, teve uma excelente votação e no meu lado não tenho nenhum motivo pra retirar dele esse apoio", enfatiza o governador Mauro Mendes, que nomeou Fávaro como chefe do Escritório de Representação de Mato Grosso em Brasília.

Diante da possibilidade do novo pleito, outros políticos já começam a se colocar como possíveis candidatos para a vaga. O governador pede cautela por entender que esse ainda não é o momento de se aprofundar no assunto.

"Nós não vivemos aqui só pra pensar política, ela faz parte do dia a dia, mas na amplitude que é a política. E a principal política que fazemos aqui é administrar o Estado focado em resultados. A política eleitoral está nesse momento em quarto, quinto plano. Se realmente configurar uma eleição ela volta ter uma nova dimensão e ai sim vamos aprofundar as discussões", argumentou o governador diante de vários questionamentos da imprensa que acompanhava a assinatura do contrato de concessão de um trecho de 188 quilômetros da rodovia estadual MT-320 ao Consórcio Via Brasil.

Até o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM) já disse à imprensa que tendo uma nova eleição o nome dele está colocado como possível candidato ao Senado.

Mendes foi questionado como ficaria seu apoio nesse caso, se continuaria a defender Fávaro ou se trabalharia para viabilizar a candidatura do correligionário. Mas optou por não se comprometer nesse momento, destacando que só toma decisões em cima de fatos concretos. "Eu não tomo decisão e nem profiro opiniões baseadas em conjecturas, em possibilidades. Sempre tive esse comportamento e vou procurar ter, hoje até mais do que nunca pela responsabilidade do cargo qeu ocupo. Então não posso emitir opinião em cima de uma conjectura, em cima de uma opinião que não conheço o contexto sobre a qual foi emitida", desconversou o democrata.





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