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Sexta - 12 de Abril de 2019 às 13:48
Por: Carlos Gustavo Dorileo /Olhar Direto

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Cogitado como um dos nomes do DEM para disputar o cargo de senador, caso exista nova eleição, em decorrência da cassação da juíza aposentada Selma Arruda (PSL) pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (DEM) confirmou o sonho de um dia representar Mato Grosso no Senado Federal, no entanto descartou entrar na briga pela vaga.

“Me perguntaram esses dias se eu gostaria de ser senador e eu respondi que gostaria. Tenho o sonho de ser senador, mas nesta possível eleição de agora eu não pretendo. Não sou candidato, não vou entrar nesta disputa. Acho que não é o momento ainda, eu ainda tenho que consolidar meu nome em todo Estado como um político verdadeiro. Acho que para ser senador, é preciso ser um estadista e eu ainda não consolidei meu nome como tal. Preciso trabalhar mais para chegar lá e para isso ainda tem um tempo”, disse Botelho antes de seminário dos 300 anos de Cuiabá, nesta sexta-feira (12).

Além da cassação, o tribunal também declarou a parlamentar como inelegível por oito anos e determinou uma nova eleição.

Em nota, a senadora disse estar tranquila em relação a decisão e que irá recorrer da decisão. "Estou tranquila com a decisão proferida nesta quarta-feira (10) pelo Tribunal Regional Eleitoral. A tranquilidade que tenho é com a consciência dos meus atos, a retidão que tive em toda a minha vida e que não seria diferente na minha campanha e trajetória política. Respeito a Justiça e, exatamente por esse motivo, vou recorrer às instâncias superiores, para provar a minha boa fé e garantir que os 678.542 votos que recebi da população mato-grossense sejam respeitados".

Conhecida nacionalmente como ‘Sérgio Moro de saia’, pelo seu trabalho a frente a Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma, que durante a campanha se classificava como a 'senadora do Bolsonaro, desbancou políticos como Jayme Campos (DEM) e foi a candidata mais votada na eleição do ano passado.

Dentre os candidatos derrotados na eleição de 2018, o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD), o ex-deputado Adilton Sachetti (PRB) e o advogado criminalista Waldir Caldas (Novo) já manifestaram o interesse em disputar um novo pleito.





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