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Cidades/Geral
Quinta - 25 de Abril de 2019 às 14:55
Por: G1 MT

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Camilla Pamela Pereira Lima, de 32 anos, ficou paraplégica após ser atingida com tiro — Foto: Shyrlley Dias da Costa/ Arquivo pessoal
Camilla Pamela Pereira Lima, de 32 anos, ficou paraplégica após ser atingida com tiro — Foto: Shyrlley Dias da Costa/ Arquivo pessoal

Uma jovem de 32 anos ficou paraplégica depois de levar um tiro do ex-namorado, em 2015. Desde então, Camilla Pamela Pereira Lima mora com a mãe em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, e tem custos com alimentação especial, medicamentos e produtos de higiene pessoal.

Durante os quatro anos de tratamento, a mãe de Camilla, Shyrlley Dias da Costa, de 50 anos, afirma que a família já possui mais de R$ 23 mil em dívidas. Amigos e familiares estão realizando uma vaquinha online para arrecadar dinheiro e quitar os débitos.

O objetivo da campanha é arrecadar R$ 100 mil. “Colocaram esse objetivo para eu pagar todas as dívidas e se manter por um tempo, mas o que mais quero é apenas pagar as contas, depois vejo o que vou fazer”, explicou.

Camilla recebe apenas um salário mínimo, segundo a família. Ela é atendida pelo serviço de home care e recebe do Sistema Único de Saúde (SUS) as medicações e produtos para curativos. No entanto, Shyrlley afirma que os produtos recebidos não são o suficiente para o mês.

“Camilla precisa seguir uma dieta na alimentação. Ela também usa fraldas. São cerca de 30 pacotes por mês e produtos especiais, pois tem alergias. Os custos são altos e não tenho condições”, disse.

Mãe disse que família acumulou dívida — Foto: Shyrlley Dias da Costa/ Arquivo pessoalMãe disse que família acumulou dívida — Foto: Shyrlley Dias da Costa/ Arquivo pessoal

Mãe disse que família acumulou dívida — Foto: Shyrlley Dias da Costa/ Arquivo pessoal


A despesa mensal com a filha é de R$ 2 mil, segundo Shyrlley. Além disso, os dois filhos de Camilla, de 5 e 10 anos, também necessitam de leite, roupas e materiais escolares.

Shyrlley contou que até móveis da casa já foram vendidos para o sustento da casa.

“As vezes, eles me pedem algum alimento e não posso dar. Vivemos de doações, pois não posso trabalhar. Preciso cuidar da Camilla e das crianças. As crianças dizem que as roupas estão apertadas, o sapato não serve, mas não sei o que fazer”, lamentou.

O crime

Em 2015, Camilla havia terminado um relacionamento, mas o ex-namorado dela não aceitou o término. Segundo Shyrlley, a jovem estava andando com a filha na calçada, quando o ex chegou em uma moto e disparou tiros contra ela.

A jovem ficou mais de um ano internada no hospital aguardando uma decisão judicial para conseguir o home care.

“Era uma moça bonita e o rapaz acabou com a vida dela. À época, tentei suicídio e precisei ser afastada do emprego. Agora não posso mais trabalhar, pois estou doente e preciso cuidar da família”, ressaltou.





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