Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Sexta - 17 de Maio de 2019 às 09:09
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

    Imprimir


Mato Grosso foi o terceiro estado da região Centro-Oeste no registro de novas empresas em abril desse ano. Conforme dados do Empresômetro, empresa brasileira de inteligência de mercado, foram 4.780 novas empresas. Goiás lidera o saldo da região com 9.376 empresas, seguido pelo Distrito Federal com 5.156, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul com 3.432 registros.

O estado que abriga a maior população, São Paulo, foi onde grande parte das empresas (82 mil) foram formalizadas somente em abril. Na região Nordeste, a Bahia foi o estado que abriu mais de 12 mil novos negócios. Na região Norte, o estado do Pará abriu mais de 4 mil novos empreendimentos. No Sul, vemos o Paraná com pouco mais de 18 mil novas empresas no mês.

O diretor do Empresômetro, Otávio Amaral, destaca que o mercado está caminhando mesmo em meio a polêmicas e mudanças, “o brasileiro busca meios de se manter no mercado, seja através de novas oportunidades de emprego, seja abrindo seu próprio negócio”. Houve um pequeno aumento no número de abertura de empresas no mês de abril em relação a março desse ano.

“Identificamos um ligeiro aumento no número, em torno de 7%. Foram mais de 263 mil empresas formalizadas no mês de abril, mesmo em meio a tantas polêmicas e um cenário de incerteza econômica”, completa Amaral.

Segundo diretor e também empresário, os dados são um sinal de que o empreendedor brasileiro confia na economia, uma vez que há bastante dinheiro circulando no país. “Investir é acreditar e impulsionar nosso país, mesmo sendo difícil, aqueles que buscarem ferramentas que melhorem seus negócios terão um futuro promissor, mas que fique claro que não é do dia para a noite”, afirma Amaral.

PREFERÊNCIAS – As atividades mais exploradas pelos empreendedores no mês de abril, seguindo uma tendência dos meses anteriores, foram: cabeleireiros, venda de roupas e acessórios, promoção em vendas e obras em alvenaria. O que chama atenção é o fornecimento de alimento para consumo alimentar na quinta posição, que expressa uma outra tendência: o serviço de entrega de comida a domicílio, impulsionada pelos aplicativos de delivery e facilidade em formalizar uma empresa.

“O brasileiro tende a ver uma oportunidade em cada período de crise. Ele lança mão daquilo que sabe fazer e que não necessita de muito investimento, para que possa gerar renda, por isso, tem sido muito comum a adesão de pessoas ao serviço de alimentação. Dessa forma, com um negócio formalizado, ele pode, por exemplo, cozinhar em casa, alocar seus serviços nos aplicativos e engordar a receita a mensal”, conclui Amaral.





Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/431632/visualizar/