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Segunda - 17 de Junho de 2019 às 11:21
Por: Camila Ribeiro/Mídia News

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O governador Mauro Mendes (DEM) disse que, desde que os profissionais da Educação iniciaram um movimento grevista no Estado, não houve qualquer mudança no quadro fiscal de Mato Grosso que lhe permitisse atender aos pedidos feitos pelos profissionais.

Parte dos servidores está com atividades paralisadas deste o último dia 27. Eles exigem, entre outras coisas, o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) e o cumprimento da lei da dobra salarial (aprovada em 2013), que dá direito a 7,69% a mais na remuneração, anualmente, durante 10 anos.

Questionado se vê alternativa para por fim ao movimento, Mendes resumiu: “Senhores, nada mudou. Alguma coisa mudou em 15 dias? Voltamos ao limite de 49%? Não”, disse.

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A lei é que não me dá alternativa. Falar a verdade e cumprir a lei é ameaça?

“A lei é que não me dá alternativa”, acrescentou o governador, em alusão à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que estabelece o limite máximo de gastos com folha salarial em 49%.

Segundo dados do primeiro quadrimestre de 2019, o Executivo gastou 58,55% de seu orçamento com salários.

Se o gasto acima do limite permanecer, o Estado poderá sofrer sanções do Governo Federal.

O governador ainda rebateu críticas dando conta de que suas declarações soariam como uma espécie de ameaça aos servidores: “Falar a verdade e cumprir a lei é ameaça?”, questionou.

Em entrevista nesta semana, o governador disse esperar que a categoria retome as atividades.

“Espero que eles colaborem com o Governo e com Mato Grosso neste momento de crise que passamos”, afirmou.





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