Futuro político
Presidente da AL descarta prefeituras em MT e ida ao TCE "ganha força" Deputado já avisou cúpula do DEM que está fora das eleições de 2020

Embora alegue publicamente que ainda não é o momento para falar sobre as eleições de 2020, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), já tomou a decisão de não disputar qualquer vaga para o Executivo no próximo ano. Ele oficializou à cúpula democrata que não tem interesse em disputar o cargo de prefeito em Cuiabá e nem em Várzea Grande colocando fim às especulações envolvendo seu nome.

A informação é do ex-governador Júlio Campos, que é vice-presidente do partido e um dos principais entusiastas e defensores do nome de Botelho para encarar uma disputa pela prefeitura de uma duas maiores cidades do Estado. Ao longo deste ano, Júlio Campos vinha enaltecendo o nome do correligionário como um forte candidato apto a disputar e ser eleito para comandar o Palácio Alencastro ou o Paço Couto Magalhães.

No entanto, em entrevistas concedidas nesta segunda-feira (8), ele informou que Botelho comunicou oficialmente o partido deixando claro que não pretende colocar seu nome à disposição para uma disputa eleitoral em 2020.

“Ele comunicou que não tem possibilidade e nem pretensão, de disputar Várzea Grande e nem Cuiabá”, disse o ex-governador ressaltando que a vontade de integrantes da legenda democrata era que Botelho disputasse a sucessão de Lucimar Campos que exerce o segundo mandato como prefeita da Cidade Industrial.

Lembrou que em Cuiabá, onde o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) pode disputar a reeleição, Botelho também é “muito bem vindo”.

Ainda na semana passada, o presidente da Assembleia foi questionado sobre os planos para o próximo ano e desconversou alegando que este não é o momento de debater eleições municipais uma vez que existem assuntos mais importantes para serem discutidos por ora. Na mesma entrevista, ele deixou nas entrelinhas a possibilidade de ser indicado para uma vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT).

“Poderia é um verbo do futuro e o futuro pertence a Deus, Deus é que sabe o nosso futuro, é que sabe o meu futuro, o que vai acontecer. Não estou trabalhando pra isso, não estou com essa pretensão momentânea”, respondeu ao Resumo do Dia quando questionado se poderia ir para a Corte de Contas no próximo ano.

Agora, com sua confirmação de que não vai disputar as eleições municipais, a tese de que esteja articulando sua ida para o Tribunal de Contras volta a ganhar força.