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Economia
Sexta - 12 de Julho de 2019 às 08:45
Por: Diário de Cuiabá

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NSC Total/Google

Os consumidores mato-grossenses mudaram a rota dos gastos nos últimos cinco anos e passaram a desembolsar mais com transportes urbanos, fumo e medicamentos do que com saúde, educação e materiais de construção, por exemplo. Os dados fazem parte de um estudo IPC Maps 2019, especializado no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, com base em dados oficiais, que aferiu as médias de consumo dos últimos cinco anos. Para 2019, o Estado aponta um potencial de mais de R$ 78,89 bilhões em consumo.

Conforme o detalhamento do estudo, os gastos com transportes urbanos, fumo e medicamentos cresceram nos últimos cinco anos 108,8%, 100% e 82%, respectivamente. Também na ordem, o consumo voltado aos segmentos de saúde, educação e materiais de construção cresceu menos: 49,1%, 27% e 23,5%, respectivamente.

Dos mais de R$ 78,89 bilhões em potencial de consumo, R$ 70,24 bilhões virão da renda da população urbana e outros R$ 8,64 bilhões da renda da população rural.

Dentro de Mato Grosso, o maior potencial de consumo segue alicerçado sobre a população que reside em Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis. Cada uma dessas tem potencial de ser responsável por R$ 16,49 bilhões, R$ 6,57 bilhões e R$ 5,59 bilhões do total projetado ao Estado, respectivamente.

Entre os dez maiores centros comerciais do Estado, completam a lista Sinop, Sorriso, Tangará da Serra, Lucas do Rio Verde, Cáceres, Primavera do Leste e Barra do Garças.

O estudo mostra ainda a estratificação do consumo. Dos mais de R$ 78,89 bilhões previstos para esse ano, 39,8% virão de demandas da classe ‘C’, 39% da classe ‘B’ e 11,8% da classe ‘A’.

NACIONAL - Em 2019, o consumo das famílias brasileiras continuará não só em crescimento, como também deverá impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) do País. Na contramão das últimas expectativas, a economia tem potencial para movimentar cerca de R$ 4,7 trilhões, sendo responsável por 64,8% da somatória de bens e serviços deste ano. A previsão do IPC Maps 2019 leva em consideração a projeção do índice de inflação IPCA em 3,89% para esse ano.

Ainda segundo o levantamento, as capitais perderão espaço no consumo (de 29,6% em 2018 para 28,9% este ano) e, em contrapartida, o interior dos estados voltará a dar sinais de recuperação, elevando de 54% para 54,4% a movimentação de recursos neste ano.

Com mais de 210 milhões de habitantes, o Brasil concentra 84,8% dos seus cidadãos (178,1 milhões) na área urbana, que respondem pelo consumo per capita de R$ 24.420,15. Enquanto isso, os gastos dos 31,9 milhões de cidadãos rurais correspondem a R$ 10.498,72 por habitante.

A participação regional sofreu pequenos ajustes, mantendo as mesmas posições do ano anterior. A liderança do consumo permanece com o Sudeste, com 48,89%, seguido pelo Nordeste, com 18,82%. A região Sul, que em 2018 tinha aumentado sua fatia para 18,07%, volta a cair para 17,82%, assim como o Centro-Oeste, que de 8,51% retrai para 8,21%. O reflexo na região Norte, por sua vez, é de 6,25%, contra 5,89% de participação em 2018.





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