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Repórter News - reporternews.com.br
Saúde
Quinta - 08 de Agosto de 2019 às 10:44
Por: Sandra Carvalho/Da Assessoria

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A doença de Crohn é uma doença inflamatória intestinal (DII) séria do trato gastrointestinal que ainda não tem cura, mas que se tratada por uma equipe multidisciplinar pode dar uma vida praticamente normal ao paciente. A orientação é do coloproctologista e cirurgião Mardem Machado, diretor clínico do Instituto de Instituto de Gastro e Proctologia Avançado (IGPA), com sede em Cuiabá (MT).

“Trata-se uma enfermidade inflamatória crônica que pode afetar todo o sistema digestivo, atravessando toda a espessura da parede intestinal e pode ocorrer em qualquer parte do tubo digestivo, desde a boca até o ânus. Porém, acomete especialmente a parte inferior do intestino delgado e o cólon”, detalha o especialista, observando que esse processo inflamatório é extremamente invasivo e compromete todas as camadas da parede intestinal.

A causa da doença de Crohn é desconhecida, mas, segundo estudos, não estão descartadas as hipóteses de que seja provocada pela desregulação do sistema imunológico, que é o sistema de defesa do organismo. Fatores genéticos, ambientais, dietéticos ou infecciosos também podem estar envolvidos.

A doença de Crohn se manifesta em homens e mulheres e muitas vezes em parentes próximos, sendo que a maior incidência ocorre entre os 20 e os 40 anos e também é mais alta nos fumantes. Além do que, a enfermidade um fator que favorece o câncer de intestino.

O sintoma mais comum é a dor abdominal, que pode estar associada à diarreia, hemorragia, perda de apetite, perda de peso, fraqueza, fadiga, náuseas, vômitos, febre e anemia. Podem ocorrer, ainda, sintomas provocados por complicações à distância, como dores articulares, aftas, lesões de pele, além de inflamação dos olhos, pedras nos rins e na vesícula.

As complicações mais graves, porém, são a obstrução intestinal e, em 30% dos casos, a presença de fissuras e fístulas, ou seja, de perfurações no intestino que podem drenar para a região perineal, para a vagina e para a bexiga.

Diagnóstico e tratamento

Exame clínico, histórico do paciente e exames são importantes para o diagnóstico da doença, além de exames de imagem, como endoscopia digestiva, colonoscopia, raios X do trânsito intestinal, tomografia e ressonância magnética.

Ainda não se conhece a cura para a doença de Crohn. O tratamento é instituído de acordo com a fase de evolução da doença, que pode ser classificada em leve, moderada e grave. Basicamente, ele se volta para conter o processo inflamatório, aliviar os sintomas, prevenir as recidivas e corrigir as deficiências nutricionais. Nas fases agudas, pode ser necessário administrar corticosteroides por via oral.

Se o paciente não responder a esse tratamento, existem drogas imunossupressoras que induzem períodos de remissão clínica, mas podem ter efeitos colaterais adversos. Na maioria dos casos, a intervenção cirúrgica fica reservada para os quadros graves de obstrução intestinal, doença perineal, hemorragias e fistulas.

A maioria dos doentes, quando entra em remissão, leva vida praticamente normal.
Algumas medidas simples podem ajudar a prevenir as crises como não fumar, praticar atividade física moderada, controle do peso, alimentação saldável, evitar situações de estresse, entre outros. Tudo sobre o acompanhamento de profissionais especializados como coloproctologista, o gastroenterologista, o nutricionista e um fisioterapeuta.

Tratamento multidisciplinar

O coloproctolotista Mardem Machado observa que o tratamento multidisciplinar é um modelo cada vez mais utilizado em todo o mundo e em Mato Grosso não é diferente.

“O IGPA é especializado em Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs) e por isso mantém em sua equipe, além do coloproctologista, o gastroenterologista, nutricionista e uma fisioterapeuta. Este atendimento multidisciplicar num único local, além de facilitar a vida do paciente, torna o tratamento extremamente eficaz”, pontua.

O IGPA está localizado na Rua Barão de Melgaço, 2777 – Centro Sul - Cuiabá – MT. Informações pelo telefone ou www.igpa.com.br.





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