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Cidades/Geral
Quarta - 14 de Agosto de 2019 às 14:18
Por: Da Assessoria/AMM

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O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios – AMM, Neurilan Fraga, participou nesta segunda-feira (12) das discussões sobre a retomada das obras do Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM). O assunto foi debatido na Assembleia Legislativa, em audiência pública solicitada pelo deputado estadual, Paulo Araújo, da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social e realizada em parceria com o Senado Federal.

Iniciadas em 2012 e com previsão de entrega para 2014, as obras do novo Hospital Universitário Júlio Müller estão paralisadas há quase seis anos. O prédio está sendo construído às margens da MT - 040 - trecho entre Cuiabá e Santo Antônio de Leverger. O projeto é fruto de um convênio entre o Ministério da Educação e Cultura (MEC) com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e o governo do Estado de Mato Grosso.

Durante a audiência, Fraga ressaltou que a retomada e conclusão da obra é muito importante para o atendimento de média e alta complexidade no estado, além de garantir a formação de profissionais qualificados na área de saúde, que poderão atuar no estado. “Defendo a conclusão do Hospital Júlio Müller por dois motivos, um deles é que vai dar condições para a formação de futuros médicos com a capacitação que o cidadão precisa. O outro ponto é que vai ampliar a oferta de leitos e serviços para a população”, reforçou.

O novo HUJM contará com 250 leitos, 23 unidades de Terapia Intensiva para adultos, 16 pediátricos e 20 neonatal, 26 leitos de pré-atendimento, farmácia, laboratório, seis salas de cirurgia, clínicas em diversas especialidades.

No entanto, o municipalista avaliou que o HUJM não resolve a saúde pública do estado. “As lideranças políticas precisam se conscientizar de que é preciso concentrar esforços na saúde preventiva. Não existe nenhuma discussão sobre um programa, que envolva estado, governo federal e municípios em prol da atenção básica. Investir em saúde preventiva, para que o cidadão não adoeça ou tenha um atendimento primário eficiente diminui a necessidade de transferências para os centros médicos especializados, o que custa muito menos aos cofres públicos”, criticou.

De acordo com o senador Wellington Fagundes (PL), a União já repassou parte dos recursos para a construção do Hospital Júlio Müller. “Os recursos estão na conta do Estado. Na época foi feito um convênio entre o MEC e a UFMT, mas há mais de seis anos as obras estão paralisadas”, disse o senador.

Ele também afirmou que o custo inicial das obras era da ordem de R$ 120 milhões. À época, de acordo com Fagundes, a União já teria incluído cerca de R$ 85 milhões no orçamento da UFMT. “O restante que falta, com a recuperação econômica da União e do Estado, há possibilidade de o empreendimento ser concluído o mais rápido possível”, explicou Fagundes.

O secretário de Estado de Infraestrutura (Sinfra-MT), Marcelo de Oliveira, disse que o Estado recebeu na última sexta-feira (9) a planilha orçamentária que foi refeita pela UFMT. Agora, segundo ele, o documento passará por uma revisão detalhada do governo e depois disso fazer o lançamento de um novo edital para a retomada das obras.

Conforme o secretário, o edital será feito por meio de Regime Diferencial Integrado. Nele será desenvolvido o projeto executivo com o valor global da obra. “Hoje, o governo tem essa planilha da UFMT com os preços unitários de cada item que será gasto”, disse. Ainda de acordo com Marcelo, a obra terá um prazo de 36 meses para ser executada, a partir da data da assinatura da ordem de serviço.





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