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Politica MT
Terça - 01 de Outubro de 2019 às 16:53
Por: Jacques Gosch e Mikhail Favalessa/RD News

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Mauro Mendes durante discruso de abertura do VI Congresso Estadual de Vereadores, na AL, na manhã desta 3ª, quando relelmbrou situação de MT
Mauro Mendes durante discruso de abertura do VI Congresso Estadual de Vereadores, na AL, na manhã desta 3ª, quando relelmbrou situação de MT

O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que Mato Grosso estava com "câncer na administração pública" quando assumiu o Governo do Estado em janeiro deste ano. Por isso, sustenta que foi obrigado a adotar “medidas enérgicas” que desagradaram os servidores públicos e diversos setores da sociedade.

“Mato Grosso estava com câncer na sua administração pública. Então, o remédio não podia ser dipirona, não podia ser tapinha nas costas, não podia ser fazer política o tempo todo e sim trabalhar o tempo todo e tomar as medidas necessárias para consertar o Estado. E é isso que nós fizemos de janeiro até agora. Muita gente fala, o governador está correto, está fazendo todas as maldades no começo. Eu não acho que são maldades. São medidas necessárias para consertar o Estado para o bem de todos”, declarou Mauro, durante a abertura do VI Congresso Estadual de Vereadores, realizada na Assembleia, na manhã desta terça (1º).

Entre as medidas enérgicas estão o decreto de calamidade financeira e o pacote de ajuste fiscal aprovado pela Assembleia em janeiro que inclui renovação do Fethab 2, a reforma administrativa que reduz o número de secretarias de 25 para 15 e autoriza a extinção de seis empresas públicas, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) Estadual, a Lei Complementar que altera a composição do Conselho do MT Prev e a mensagem que estabelece critérios para concessão da Revisão Geral Anual (RGA).

Tomamos medidas duras para o bem dos próprios servidores públicos, que no primeiro momento ficaram muito chateados

Mauro Mendes

Além disso, o Executivo promoveu a reinstituição dos incentivos fiscais e contraiu empréstimo de 250 milhões de dólares com o Banco Mundial para quitar a dívida dolarizada com o Bank of America. As medidas já alteraram a previsão de déficit de R$ 708 milhões no próximo exercício para superávit de R$ 122 milhões.

“Tomamos medidas duras para o bem dos próprios servidores públicos, que no primeiro momento ficaram muito chateados. Do jeito que nós estávamos, pagando folha atrasada, com obras paralisadas, serviços públicos sendo precarizados, cidadão P da vida conosco, irritado, não dava para continuar”, completou.

Situação financeira

Segundo o último balanço divulgado pela imprensa oficial, o Governo de Mato Grosso fechou o mês de agosto com um déficit de R$ 123,2 milhões. O valor é a diferença entre tudo que foi arrecadado, o que foi pago e as despesas não pagas no mês.

Em agosto, o Estado arrecadou R$ 1.332.714.491, valor que foi somado a outros R$ 160.800.618, que constavam no saldo da Conta Única no dia 1º daquele mês.

Desse valor, o governo efetuou o pagamento dos salários dos servidores ativos no valor de R$ 326.369.755 e dos inativos no valor de R$ 204.584.747. Somente com repasses obrigatórios aos Poderes, referente ao duodécimo, o valor foi de R$ 199.993.530.

Para as 141 prefeituras de Mato Grosso, no mês de maio, o valor repassado foi de R$ 270.869.304. Em investimentos (excluindo Fethab/financiamentos), o Estado destinou a quantia de R$ 5.742.016.





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