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Politica MT
Sexta - 18 de Outubro de 2019 às 09:53
Por: Lucas Bólico/Olhar Direto

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Sempre lembrado como nome viável para disputar uma cadeira de conselheiro no Tribunal de Contas de Mato Grosso, o deputado estadual Eduardo Botelho (DEM) tirou o corpo fora da disputa em entrevista concedida ao programa de TV “Emparedado”, que foi ao ar na noite de segunda-feira (14). De acordo com o chefe do Legislativo, seu foco é continuar na Assembleia Legislativa e ajudar na recuperação financeira de MT.


“Meu nome já foi lembrado pra tudo. Já foi lembrado pra senador, prefeito de Várzea Grande, prefeito de Cuiabá... em vários cargos ai sempre, está sendo lembrado. Lógico, nós estamos no cargo de presidente da Assembléia, então ele tem essa lembrança assim. De certa forma isso também é bom, mas eu quero dizer pra você, eu não estou trabalhando para ser conselheiro. Não estou trabalhando para isso. Não estou trabalhando para ser prefeito. Estou trabalhando para ter uma boa gestão para ajudar o governo Mauro Mendes (DEM)”, garantiu Botelho.


Neste ano, a Assembeia Legislativa indicou para o TCE o ex-deputado estadual Guilherme Maluf, em um processo conturbado. Atualmente, somente Maluf e Campos Neto são titulares no tribunal. O restante da corte é de substitutos que ocupam a vaga dos que foram afastados por decisão judicial tomada na esteira da delação do ex-governador Silval Barbosa.

O atual quadro é criticado por Botelho por, na visão dele, comportar mais técnicos em um colegiado que deveria ter membros com a experiência na carreira política. “É muito importante o equilíbrio político, porque senão não precisa de conselheiro, ou eles vão ser melhores que os auditores que vão lá, que são treinados e que vão lá fazer levantamento? Por que tem a figura do conselheiro? Porque precisa ter o equilíbrio nesse julgamento. O conselheiro não é melhor que o técnico, mas você precisa de equilíbrio no julgamento”.

A impressão de Botelho é compartilhada por mais deputados, que têm recebido cobrança de prefeitos diante de suposta intransigência dos conselheiros substitutos diante de decisões controversas que precisam ser tomadas diante de um cenário caótico nos municípios do interior. O presidente da AL também afirmou houve briga interna entre os conselheiros. “Eles poderiam ter saído maiores”, criticou.





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