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Segunda - 18 de Novembro de 2019 às 17:32
Por: Rodivaldo Ribeiro/Folha Max

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Juiz da 1ª Zona Eleitoral de Cuiabá, Geraldo Fernando Fidelis Neto, mandou arquivar no dia 30 do mês passado um inquérito da Polícia Federal nascido de uma denúncia anônima de suposto abuso de poder econômico e compra de votos que teriam sido operados na suíte do motel Álibi nas imediações do trevo de acesso às rodovias MT-010 e MT-251, na véspera da eleição de 2018. O suposto crime eleitoral, segundo a denúncia, teria beneficiado o deputado federal Emanuel Pinheiro Neto (PTB), filho do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).

Segundo o juiz, a própria Polícia Federal entendeu que não havia convicção de crime eleitoral, nem novas diligências a serem realizadas. “Em análise ao feito, vê-se que a autoridade policial despontou que passado o momento oportuno de se angariar elementos de convicção a comprovação do ilícito penal revela-se extremamente difícil e concluiu não vislumbrar novas diligências para o caso em epígrafe”, explica o magistrado.

O voto ainda segue entendimento do Ministério Público Eleitoral, que recomendou o arquivamento do caso. “Assim, sem maiores delongas, razão assiste ao representante do Parquet e, em consonância com a cota ministerial, face a ausência de elementos suficientes que indiquem a ocorrência de crime, determino o arquivamento do feito. Proceda-se as baixas necessárias e anotações estilares”, escreveu o magistrado.

De acordo com a denúncia inicial, R$ 14 milhões teriam como destino a redistribuição entre os cabos eleitorais para votar em candidatos ao Legislativo. Ainda não se sabe se o beneficiário do esquema seria um postulante a Assembleia Legislativa ou a Câmara Federal.





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